O passado de Luisa Marilac é bastante delicado e detalhes sobre sua história podem ser conferidos no livro “Eu, travesti”, escrito por ela mesma em parceria com a jornalista Nana Queiroz.
Entre tanta coisa para contar, os desafios também foram descritos. Em entrevista a Regina Volpato, no YouTube, Luisa falou sobre as tentativas de assassinato que sofreu. “Eu conheci a morte muitas vezes. A primeira, que eu tive de frente com ela, foi quando tomei facadas. E nem vi de onde veio“, relatou.
No bate-papo, Luisa ainda contou que tem sete perfurações no corpo, uma delas no pulmão. Por causa da agressão, chegou a ficar dois dias em coma. Para lidar com os traumas, a alternativa foi o tratamento hormonal.
“Mesmo tratando para não reviver aquilo e sentir dor, tive um problema emocional muito forte. Agora tomo remédio para o resto da vida. Isto apareceu no processo de escrever o livro. Acabou sendo uma terapia porque eu queria gritar para o mundo. Digo que dei voz a mulheres que não estão vivas para gritar“, prosseguiu.
Autora de livros e atualmente conhecida como influenciadora digital, Luisa Marilac demorou para se acostumar com os holofotes e a nova vida que conquistou. “A mulher me ligava e eu desligava o telefone na cara dela. Entrevistar uma travesti, na minha concepção naquela época, era coisa ruim. Travesti só dava entrevista para coisa ruim: travesti só estava na mídia quando matava ou quando roubava ou quando era morta“, desabafou durante a entrevista.
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