Luisa Mell é acusada de racismo após atitude polêmica e se pronuncia

Luisa Mell foi acusada de racismo após sua empresa publicar a seguinte frase no Instagram: “Toda Vida Importa”. O motivo foi o fato do post ter sido feito justamente no dia que a campanha “Vidas Negras Importam” lutava contra o racismo por conta do caso George Floyd.

Ao se pronunciar sobre o assunto, a ativista da causa animal afirmou que não cuida das redes sociais de sua loja e que havia pedido que a empresa responsável segurasse o post, justamente com a intenção de evitar problemas com o movimento negro, mas o perfil foi hackeado.

“Eu não faço o Instagram da loja porque é uma equipe que trabalha com e-commerce. Estavam chegando os protótipos das camisetas que a gente vai lançar. Fui eu que mandei fazer. Mas eu falei que nesse momento era melhor dar uma segurada”, explicou.

“Eu nem sabia quem tinham postado no Instagram da loja. E aí ontem à noite me falaram que a página tinha sido hackeada. Não sei se uma coisa tem a ver com a outra. Eu acho que não”, declarou Luisa, ressaltando que a frase “Toda Vida Importa” trata-se de uma campanha antiga.

Ela foi lançada no início do ano, meses antes dos protestos antirracistas ganharem força, e não tem nada a ver com a atual ocasião. “É só as pessoas olharem que eu estou fazendo essa campanha há um século. Que saco isso!”, reagiu.

“Eu mandei segurar porque já pensei que as pessoas fossem achar isso. Quem foi a primeira pessoa que escreveu para as pessoas não ficarem em cima do muro fui eu. Depois todo mundo copiou o meu post. Chega a ser vergonhoso. Eu sempre me posiciono”, declarou.

“Só porque eu acho que a vida dos animais importa, a dos negros importa menos? Nada a ver. Muito pelo contrário. Eu respeito toda forma de vida. Gente, olha o cara da Fundação Palmares, olha o presidente racista que colocaram no poder”, apontou, citando Jair Bolsonaro.

“[Olhe para eles], não eu que sempre estou a favor de todos os movimentos sociais, apoiando. Eu luto pela vida, pela dignidade dos mais fracos. Chega num ponto em que as pessoas estão perdendo a linha”, finalizou.

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