Luisa Mell criticou abertamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e as ações do seu governo aparentemente contra o instituto da ativista, que abriga e cuida de animais abandonados. Ela afirmou que encontrou dificuldades em conversar com o atual governo em entrevista ao SBT de Minas Gerais.
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“Tenho muita dificuldade em conversar com esse governo, porque temos linhas de pensamentos muito divergentes em relação à preservação do meio ambiente e aos animais”, desabafou em conversa com o apresentador Israel Cassol.
Luisa revelou que seu trabalho passou de “piada” para “exemplo”. “As pessoas riam de mim e hoje em dia me apoiam”, contou se referindo ao início do seu trabalho no programa Late Show, exibido pela RedeTV! entre 2002 e 2008.
Ela fez parte do resgate do instituto Royal em 2012. “Resgatamos 178 Beagles, e foi a primeira vez em que a causa animal foi discutida no Brasil todo”, ressaltou. Ainda assim, o enorme trabalho não pareceu ter sensibilizado o “capitão” e seus auxiliares.
Recentemente, no boom da notícia envolvendo os cheques de Fabrício Queiroz à primeira-dama Michelle Bolsonaro, Luisa Mell fez uma crítica nas redes sociais e mostrou a sua tolerância zero contra a suposta corrupção da família Bolsonaro.
“Parabéns a Michelle por ter adotado dois animais de um abrigo em Brasília. Uma linda atitude que, certamente, pode influenciar muitos brasileiros. Palmas para a nobre atitude da primeira-dama. Mas Michelle, por que o Queiroz depositou R$ 89 mil na sua conta?”, questionou ela.
Na época, Agustin Fernandez se irritou e rebateu a ex-apresentadora. “Realmente, ela deveria esclarecer isso, porque foi algo tosco que causou toda essa cobrança. Enquanto a você [sic], víbora, para onde vão os recursos que recebe atrás do instituto? Porque sempre está faltando dinheiro, mesmo todo mundo doando”, disparou.
Ao longo de quase 20 anos, Luisa Mell se tornou rosto e voz na luta contra os maus tratos aos animais e colocou toda a sua energia em seu instituto. Por causa do seu trabalho, ela perdeu espaço na TV.
