Luma de Oliveira não mediu palavras ao abrir o jogo sobre um relacionamento tóxico que viveu no passado. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, a famosa contou da sua experiência com um companheiro que, claramente, tentava a diminuir.
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“É importante termos um radar ligado quando o relacionamento pode ser tóxico, tanto entre amigos quanto em romances. Já vivi um relacionamento que, pelo fato de o homem achar que eu era maior do que ele em algumas questões, começou a tentar me botar para baixo. Na primeira vez, fiquei aborrecida, achei que era um deslize, mas já fiquei alerta. Era uma tática. Tem pessoas que são experts em mexer com o emocional. Elas jogam tentando te desequilibrar“, iniciou ela.
Em seguida, argumentou: “O fato de ele se sentir inferior a mim em alguns aspectos, por exemplo quando era uma pessoa bem tratada ao chegar a restaurante, fazia com que se sentisse mal. Da segunda vez que tentou me desmerecer, trazer demérito, acabou. Uma frase define bem: temos que estar com uma pessoa que admiramos. O resto é confusão mental. A pessoa que está comigo eu tenho que admirar. Se eu não admirar, não posso ficar. Não sou supermulher. Sou normal e comum. Só tenho um pouco mais de radar ligado“.
Empoderada, Luma ainda descreveu quais são as suas estratégias para manter a saúde mental. “Nunca fui de apontar culpados. Pode até ser que tenha havido, mas não vou perder tempo de apontar. Tento sair daquela situação. Tenho dois filhos. Apesar de agora eles já terem 24 (Olin Batista) e 28 anos (Thor Batista), ainda me preocupo e vou me preocupar sempre“, disse.
Questionada sobre como consegue manter uma boa autoestima, ela foi direta: “Porque me cuido mentalmente. O físico vem em segundo ou em terceiro lugar. Quando eu acordo, penso assim: ‘Qual é a direção de hoje? É o lado positivo’. Tento caminhar nele para que as coisas funcionem. Às vezes não dá nem tempo de ser fraca. Não tenho nem roupa para isso (risos). Não me acho extremamente forte, mas dou conta das situações. Tanto as que provoco quando as que me inserem. É a vida. Procuro ter equilíbrio emocional“.
Luma contou ainda sobre o seu desejo de escrever e lançar um livro. “Não é um livro de autoajuda, mas algo que seja inteligível para as mulheres que vão ler e para mim. De três anos para cá penso bastante nisso. As pessoas sabem de tudo porque muita coisa sai na mídia. Mas cheguei à conclusão de que é bom eu falar. Sabe por quê? Uma frase me chama a atenção: se os leões não contarem suas histórias, elas serão contadas só pelo caçador. Entendeu? Na verdade, é o meu lado agora. O livro não é um desabafo. Eu não preciso desabafar em público nem na rede. Mas para ajudar. Já tirei coisas do improvável. Com empenho, colocando força e alma, as coisas acontecem. Não é uma visão poética, é a realidade. Quantas vezes eu me senti atravessando um deserto sozinha? Porém, era para atravessar aquele deserto sozinha, sim. Porque, se eu me fizesse de vítima, eu não ia sair daquilo. Então eu acho importante não nos fazermos de vítima mesmo quando a gente é. E não interiorizar isso, senão a gente fica nessa condição. Às vezes o mar está calmo, às vezes revolto“, explicou.
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