Lumena Aleluia durou 5 semanas no BBB 2021 e saiu de lá lidando com uma imensidão de memes, críticas e o tão temido “cancelamento”. A baiana driblou essa má fase com o público e resolveu repercutir sua passagem pelo reality, além de falar sobre sua sexualidade.
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Em entrevista à revista Glamour, a ex-psicóloga contou que foi um grande choque a descoberta de que ganhou uma vaguinha na casa mais vigiada do Brasil, onde se expôs por inteiro:
“Um choque de realidade. Sempre flertei com o entretenimento, só que nunca assumi um projeto grande. Não tinha nem Twitter quando me chamaram. Foi um ato de coragem. Costumo dizer que saí fortalecida em assumir meus BOs. Já estou escancarada para o Brasil. Já conhecem os meus BOs, principalmente os internos”.
Lumena refletiu sobre suas atitudes problemáticas no Big Brother Brasil, contou como lidou com as críticas nas redes sociais e o que fez para se fortalecer nesse período:
“Os comentários sobre as críticas do jogo, tudo bem. Estava bem tranquila. Fui para um programa me expor e ser julgada. Em um determinado momento, as mensagens passaram a ser odiosas, criminosas com cunho racistas, xenofóbicas e LGBTfóbicas. Contei com o suporte da minha família, fui ao meu terreiro, tomei banho de ervas, pedi desculpas a quem tinha que pedir. Fiz todo um processo. Essa edição mobilizou sentimentos estranhos nas pessoas”.
A ex-BBB chegou a conclusão que por um milagre não foi cancelada definitivamente, mas que sua participação no reality rendeu sentimentos bastante doloridos:
“Ainda estou com alguns efeitos pós-BBB, como falta de memória. Nas primeiras semanas, estava bem pior. Estou me tratando espiritualmente e emocionalmente. Tudo junto e misturado. Tive crise de ansiedade chegando ao hotel, logo depois da saída. Tive crise de pânico, e mais fobias que ainda estou descobrindo. Dobrei a terapia, tomei banho de ervas. O bicho pegou”.
No mês do Orgulho LGBTQIA+, Lumena Aleluia lembrou que se descobriu uma mulher homossexual entre os 26 e os 27 anos e que na África do Sul se envolveu com uma princesa:
“Começo a vivenciar minha liberdade e experiências de sexualidade entre os 26 e 27 anos, em um intercâmbio que faço para estudar inglês. Lá, acabo me apaixonando por uma menina. Fiquei liberta. Conhecia poucas pessoas. Me autorizei a viver experiências mais libertárias. Fiquei com uma princesa. Voltei ao Brasil mais decidida sobre os meus desejos, com mais vontade de me relacionar com meninas que era algo que me privava”.
A famosa relatou que até seu gênero foi questionado pelos parentes, devido ao visual mais descontraído, mas que hoje consegue aliar bem sua sexualidade ao convívio familiar:
“Minha mãe ficou conturbada, no começo. Minha liberdade de transformação também foi no guarda-roupa,com roupas interpretadas como mais masculinas. Chamou a atenção por parte da minha família. Achavam que eu estava deixando de ser mulher porque não estava usando roupas consideradas de menina. Eram muitas informações para processarem. Agora, aceitam, minha mãe conheceu minhas namoradas”.
