Marcelo Crivella lançou um novo ataque contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). Em baixa na pesquisa eleitoral e quase fora do 2º turno no Rio de Janeiro, o atual prefeito da capital carioca usou a Record para o seu mais novo programa no Horário Eleitoral no rádio e na TV.
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O sobrinho do bispo Edir Macedo, dono da emissora paulista e líder da Igreja Universal, comentou sobre o resultado da obra do BRT, que custou 850 milhões para o cofre da cidade, e que foi alvo de investigação por corrupção.
“O BRT é um problema. Veja a Transoeste. Custou 850 milhões. A obra foi superfaturada e mal feita. Os ônibus quebram. Com menos ônibus, eles demoram mais e lotam. As pessoas se revoltam e não pagam. O sistema quebra. Sabe porque isso acontece? Corrupção!”, afirmou Crivella.
“Os executivos da Odebrecht denunciaram que ganharam essa obra e da Transbrasil porque deram cinco milhões, setecentos e cinquenta mil dólares de propina, em conta no exterior, para o ex-prefeito Eduardo Paes”, alardeou.
Em seguida, o político anunciou a reportagem com imagens e sonora do Jornal da Record, o principal telejornal da emissora do bispo. No material, a informação de que Paes recebeu o apelido de Nervosinho na lista da Odebrecht.
No início do mês, a Record foi acusada de promover uma propaganda subliminar para o atual mandatário do Rio. A Justiça ameaçou o corte do sinal da TV aberta. O juiz eleitoral Flavio Quaresma decidiu que o canal alterasse o número de WhatsApp para o contato com telespectador.
Caso a atitude fosse descumprida, a emissora seria multada em R$ 200 mil. A Justiça ainda salientou na sentença que os apresentadores da rede deveriam se abster de fazer referência ao número 10, o número de Crivella, “sob pena de retirar a emissora do ar”.
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Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].