Maria Adelaide Amaral adianta detalhes de “O Selvagem da Ópera”

Duh Secco

13/06/2019

O Selvagem da Ópera

No “Conversa com Bial”, Maria Adelaide Amaral revelou detalhes da supersérie “O Selvagem da Ópera” (Imagem: Reprodução / Globo)

Em entrevista ao “Conversa com Bial” da última terça-feira (11), a autora Maria Adelaide Amaral adiantou detalhes de “O Selvagem da Ópera”, supersérie que a Globo prepara para 2020. A produção, que contempla a vida e a obra do maestro Carlos Gomes (1836 – 1896), marcará a volta do gênero à tela da emissora, após o hiato deste ano. E o retorno de enredos biográficos, como “Maysa – Quando Fala o Coração” (2009), de Manoel Carlos.

Estou acabando de escrever, faltam 9 capítulos. Dá muito trabalho. Certamente o trabalho mais difícil que peguei, nunca me deparei com uma jornada, uma empreitada tão difícil. Vocês todos conhecem o Carlos Gomes, quando vocês escutam a Voz do Brasil, é a abertura de ‘O Guarani’, primeiro sucesso internacional dele. Estamos falando sobre ópera, em geral o grande público já torce o nariz. Transformar isso em uma coisa interessante, de forma que vocês fiquem apaixonados, é o que mais gosto, revelou Adelaide.

De fato, óperas não costumam figurar em formatos televisivos. Em 1975, Gilberto Braga e Janete Clair assinaram “Bravo!”, novela das 19h centrada em Clóvis di Lorenzo (Carlos Alberto), maestro atormentado pela morte prematura da esposa e pela insegurança comum a grandes gênios. O êxito do folhetim implicou na coletânea de música clássica “Bravo!”, lançada pela Somlivre em três volumes, sem relação com o repertório da trama.

“O Selvagem da Ópera” terá direção artística de Denise Saraceni; no elenco, até o momento, Alice Wegmann, Renan Monteiro e Luís Miranda – os últimos como Carlos Gomes e Maneco Músico, pai do compositor.

A supersérie traz Maria Adelaide Amaral de volta ao vídeo, após o insucesso de “A Lei do Amor” (2016), às 21h. A autora fez fama com minisséries, incluindo “Um Só Coração” (2004), na qual reverenciou nomes do modernismo brasileiro; “JK” (2006), com a trajetória pessoal e profissional do presidente Juscelino Kubitschek; “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor”, a partir da relação de amor e ódio da cantora Dalva de Oliveira e do compositor Herivelto Martins; e “Dercy de Verdade” (2012), homenagem a Dercy Gonçalves.

O que você achou? Siga @rd1oficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui
Duh Secco
Escrito por

Duh Secco

Duh Secco é  "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.