Maria Beltrão se emociona ao falar de Xexéo em transmissão do Oscar 2022

Maria Beltrão
Maria Beltrão faz discurso emocionado para Xexéo em transmissão do Oscar 2022 (Imagem: Reprodução / Globoplay)

Maria Beltrão foi novamente uma das apresentadoras do Oscar 2022, transmitido pelo Globoplay. Ontem (27), porém, a jornalista não conseguiu segurar a emoção com uma homenagem feita a Artur Xexéo, que morreu em junho do ano passado, aos 69 anos.

“Nesse momento, da gente homenagear os que se foram, eu não posso deixar de falar da ausência mais presente nessa cobertura: não posso deixar de falar do nosso Artur Xexéo. Um gigante, uma referência para mim no jornalismo, no teatro, na literatura“, declarou a apresentadora, emocionada.

Maria Beltrão ainda afirmou: “Minha maior alegria, meu maior orgulho, é que ele foi e e é um grande amigo que Deus me deu”. Arthur Xexéo, que era presença sempre confirmada na cobertura do Oscar 2022, morreu com um linfoma não Hodgkin de células T.

Durante o momento emocionante, Fábio Porchat também relembrou o comediante Paulo Gustavo, que faleceu em maio do ano passado em decorrência da covid-19. Por fim, Beltrão comentou a ausência do cineasta Arnaldo Jabour na homenagem do Oscar.

Maria Beltrão desabafa sobre morte de Arthur Xexéo

Em junho passado, a jornalista dedicou grande parte do Estúdio i, da GloboNews, ao jornalista. Ela falou sobre a amizade com o famoso após um vídeo sobre a vida e carreira do colunista do Grupo Globo. “Peço licença para falar do Xexéo por uma perspectiva pessoal, até porque se há algo que me enche de orgulho, é saber que ganhei o direito de falar dele com alguma intimidade”, começou.

“Como escrevi no livro que lancei no ano passado [O Amor Não Se Isola], uma espécie de catarse para lidar com os desafios da pandemia, para mim, Xexéo sempre foi o homem além do mito. Hoje, encho o peito para dizer que ele não é só meu colega do Estúdio I, como um grande amigo”, declarou.

Maria Beltrão revelou que recebia broncas de Xexé quando estava doente e não procurava um médico. “Me consolava quando estava triste, estava sempre comigo, sempre lá. Por trás daquele jeitão ranzinza, que o consagrou, havia um coração gigante, generoso, sensível, amoroso”, enalteceu.

A global contou que o amigo sofreu uma convulsão em 2016 e que passou 30 dias em coma. “Despertou com a certeza de que ainda estava vivo porque precisava resolver algumas pendências. Resolveu cada uma delas, ele me disse. Uma delicadeza de Deus, isso é o que acredito”, afirmou.

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Luiz Fábio AlmeidaLuiz Fábio Almeida
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]