Mário Teixeira volta a escrever novelas para a Globo

Mário Teixeira

Mário Teixeira volta a escrever novelas para a Globo (Imagem: Divulgação / Globo)

O autor Mário Teixeira vai voltar a escrever para a Globo. A direção da emissora escolheu mais uma novela para a fila das 18h, de autoria do dramaturgo, responsável também por escrever a série inédita O Anjo de Hamburgo. Os primeiros capítulos, inclusive, já estão aprovados, segundo a colunista Patrícia Kogut.

A efetivação do autor aconteceu em 2018, quando foi anunciado que ele disputaria espaço entre os outros colegas na faixa das 19h. Na época, o colunista Flávio Ricco afirmou que Teixeira andava tão bem cotado que era visto nos bastidores como o “novo Walcyr Carrasco” da casa, devido a facilidade de desenvolver vários trabalhos.

Mário já atuou como colaborador em várias novelas e em séries como Castelo Rá-Tim-Bum e Sítio do Picapau Amarelo, sendo coautor titular em O Cravo e a Rosa e I Love Paraisópolis. Um dos seus trabalhos mais recentes foi Liberdade, Liberdade, que assumiu, na faixa das 23h, após Márcia Prates ser afastada do texto.

Na trama, uma das principais características era que a história não se encaixava num tradicional folhetim de época com uma encantadora heroína. Na história, a protagonista, Joaquina, interpretada por Mel Maia e Andreia Horta, em fases diferentes, era “uma força da natureza“, como definiu o autor.

É uma mulher indômita, libertária, incendiária e muito à frente de seu tempo. Uma mulher que choca, que age como homem na sociedade machista do século XIX, que luta, que atira e que entra em atrito com a ordem estabelecida. Esta será a Joaquina que todos vão conhecer. Ela lê livros iluministas em uma época em que as mulheres mal sabiam ler e escrever. A mulher vivia confinada, como uma rosa de estufa. E ela é tudo menos isso, ela é uma grande força”, disse ele na época.

A história ficcional do folhetim nasceu a partir dos poucos registros históricos que se tem sobre a Joaquina real. A filha de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Thiago Lacerda), e de Antônia Maria do Espírito Santo (Letícia Sabatella) realmente existiu. No entanto, pouco se sabe sobre ela.

Ninguém sabe mais nada dela a partir de um determinado momento. Por ser filha de um traidor, provavelmente, ela mudou de nome, se casou, adotou o nome do marido. Não se sabe ao certo o que aconteceu. Joaquina é uma grande incógnita, e a gente tenta elucidar na ficção”, pontuou.

Da Redação
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