Médico brasileiro chamado pela família diz que estado de Gugu era irreversível

Gugu
Médico brasileiro constatou que estado de Gugu era irreversível (Imagem: Divulgação / Record)

O neurocirurgião Guilherme Lepski, médico brasileiro que viajou a pedido da família de Gugu Liberato para Orlando, na Flórida, para dar uma segunda opinião sobre o caso, revelou em entrevista à Record que não havia o que ser feito, em decorrência da gravidade do acidente que vitimou o artista.

Ao se deparar com o quadro de saúde do apresentador, Guilherme constatou que o estado era irreversível após sofrer uma evolução de forma demasiada. “O processo de doença e óbito acabou acontecendo tão rápido que deixou toda família estupefata, atordoada. Existia um diagnóstico e a família tinha certas inseguranças e dúvidas. O atendimento foi impecável, mas a família tem pleno direito de consultar uma segunda opinião, perguntar se tinha algo a ser feito, a reverter”, explicou ele.

Lepski contou ainda que Gugu caiu do sótão, enquanto fazia reparos no sistema de ar-condicionado da casa, e tudo que estava no alcance foi feito para tentar diminuir o impacto das lesões, mas diante da gravidade não teve outro resultado.

“Não há o que criticar. Eu sei que um caso desse gera muita celeuma e discussão. Mas do ponto de vista técnico, eu analisando os exames, a evolução e a documentação disponibilizada, posso concluir com segurança que não havia o que pudesse ter sido feito diferente. Infelizmente. Não havia o que a família poderia ter feito diferente para outra evolução, que foi rápida e surpreendente”, disse.

Gugu sofreu uma queda de quatro metros de altura, após cair do sótão de sua casa para tentar arrumar o sistema de ar-condicionado, ao pisar em uma placa de gesso, que se rompeu fazendo com que ele caísse e batesse a cabeça, que o deixou desacordado, ocasionando uma hemorragia traumática. O sangramento acabou se espalhando ao redor do cérebro. Na unidade médica, foi detectado um nível 3 na escala Glasgow, que mede em ordem decrescente a atividade cerebral e vai até 15.

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