Monica Martelli revela que história com Paulo Gustavo será lembrada em seu filme

Personagem de Monica Martelli lidará com a perda do amigo em filme (Imagem: Reprodução / Globo) 

Acostumada a dividir a vida e os trabalhos com Paulo Gustavo, Monica Martelli infelizmente não conta mais com a presença física do amigo. No entanto, a história dos dois será lembrada no filme Minha Vida em Marte 2.

Em conversa com a Marie Claire, a atriz, que já começou a trabalhar no roteiro do longa, contou que estava decidida a desistir do projeto quando Paulo morreu, mas acabou tendo uma ideia.

Para quem não lembra, nos filmes, Martelli, que interpreta Fernanda, conta com amizade fiel de Aníbal, personagem vivido por Gustavo.

“Eu sempre escrevi o que vivi. Então, vou escrever exatamente sobre o que estou passando: o luto. Vai ser a história da Fernanda perdendo o Aníbal”, revelou a artista.

Questionada sobre se o público pode esperar um filme de comédia, a famosa garantiu: “Com certeza“. Apesar das primeiras reuniões de roteiro terem sido difíceis, Monica Martelli explicou: “Eu me curo por meio do trabalho”.

Monica Martelli abre o coração

Em recente participação no Encontro, a atriz abriu o coração e contou como tem lidado com a partida de Paulo.

“Eu tenho muita dificuldade ainda em entrar em contato com os vídeos do Paulo Gustavo. Fico com muita saudade. Sinto o cheiro dele, a risada dele. A obra dele está aí. Mas aquele amigo que te ligava 10 vezes por dia não tem mais. Às vezes eu sinto a necessidade de ouvir a voz dele, aí eu acesso os vídeos”, disse ela.

“O luto não é a falta, ele é um excesso da presença. Você acorda pensando na pessoa, toma banho pensando na pessoa, vai dormir pensando nele. O Paulo interferia na minha vida em tudo. Fiquei órfã das opiniões dele de trabalho. Todas as decisões eu contava com ele“, completou.

“A gente já entendia a grandeza dele. Eu sempre soube que eu estava do lado de um gênio”, disse ainda, finalizando:

“O maior ensinamento dele é o viver o aqui e o agora. O outro ensinamento lindo é que a gente nunca pode esquecer da onde a gente veio. Isso era uma coisa que ele carregava. Se a gente pensar em um pinheiro de Natal, por que ele seca? Por que não tem raiz”.

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Da Redação

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