Moreno Nunes, das pegadinhas de Silvio Santos, é vítima de “Boi noite, Cinderela”

Moreno Nunes

Moreno Nunes foi vítima de “Boa noite, Cinderela” (Imagem: Reprodução / Instagram)

Moreno Nunes, ator que ficou conhecido por participar de algumas pegadinhas do “Programa Silvio Santos” e por ter feito séries da Globo, como “Carcereiros”, foi vítima do golpe “Boi noite, Cinderela”, enquanto curtia uma festa em uma boate em São Paulo.

Em entrevista ao jornal Extra, o ator contou o ocorrido: “Início de ano é um período difícil para quem trabalha com entretenimento porque a maioria das pessoas estão de férias. Eu tinha viajado para o exterior e o Rio de Janeiro, tinha RS 3.700 na conta para conseguir iniciar o ano. Fui a uma balada com meus amigos para me divertir e lembro de tudo até 1h, depois não lembro de mais nada, é um apagão“.

Nunes ainda disse que acordou no meio da rua, sem camisa, sem carteira e sem lembrar de como deixou a boate. Ele, então, pegou um táxi e voltou para a balada para procurar a carteira, achando que poderia estar perdida por lá.

O segurança disse que não havia nada na chapelaria, aí percebi que tinha algo errado. Fui com o taxista na minha casa e pedi dinheiro emprestado para a vizinha para pagar a corrida. E esperei dar 10h para ir ao banco e conseguir sacar dinheiro com meu RG, já que estava sem o cartão de débito, que foi levado junto com a carteira“, afirmou.

No banco, Moreno contou que se surpreendeu ao saber que sua conta estava zerada quando pediu o extrato para o gerente. No histórico constava que após as 2h houve uma corrida de táxi no valor de R$ 1.000 e compras sucessivas em uma máquina de cartão de débito, sendo a última, às 5h, no valor de R$ 2.

Ali percebi que tinha sido vítima de um golpe e foi assustador. Fui até a delegacia e eles disseram que precisariam de provas, que não fariam o registro sem nenhuma evidência. Pedi à vizinha o celular emprestado e falei com um amigo pelo Instagram e ele me disse que me viu com um homem estranho, achou a situação suspeita mas como sou de falar com todos, não foi incomodar. Voltei à casa noturna e pedi as imagens da câmera de segurança, eles logo me passaram e eu aparecia sendo conduzido por um homem que não me lembro“, revelou.

Como prova, a casa noturna também passou para o ator o CPF do homem que aparecia ao lado dele nas imagens. Com essas informações, Nunes solicitou na agência bancária os históricos dos pagamentos feito naquela noite. Apesar do crime ter acontecido no dia 20 de janeiro, o ator só conseguiu fazer o registro recentemente.

O banco disse que não iria me devolver o dinheiro porque o cartão não havia sido clonado, teoricamente, eu dei mole com minha senha. Fui à delegacia mais próxima da minha casa porque não tenho dinheiro para ir até a que fica perto da balada onde tudo aconteceu. Lá, sofri com o preconceito e o policial falou de uma forma como se eu frequentar uma casa noturna, estava assumindo o risco de passar por esse crime. Mas ele ficou surpreso com todas as provas que consegui, e ao buscar pelo CPF do suspeito viu que ele tinha duas passagens pela polícia”, disse.

Eu só lembro daquela noite até às 1h, depois há um apagão na minha vida, não sei como deixei a balada. Eu registrei o crime e nada aconteceu mesmo tendo passado o CPF do suspeito. Eu fico sem dinheiro e como vítima e ele fica com tudo aproveitando do suor do meu trabalho?”, completou, indignado.

Da Redação
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