Sem poder trabalhar por conta do carro danificado, o motorista de aplicativo Diones Coelho da Silva, de 41 anos, abriu o coração sobre o episódio que causou o atropelamento de Kayky Brito, internado em estado grave no Rio de Janeiro.
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Recluso, o condutor admitiu o seu abalo pelo acidente. “Tenho a minha consciência tranquila. Desde o acidente estou muito abalado. Abalado com o estado de saúde do Kayky, com a massificação da mídia. Fico pensando no filhinho dele, sou pai também”, disse ao UOL.
Sem dinheiro para colocar o carro no mecânico, Diones alertou que o veículo passou por perícia após o acidente. Depois, o rapaz foi bloqueado pelo aplicativo de corridas mesmo com as investigações apontando para uma fatalidade. “Não tenho como trabalhar”, desabafou.
Aplicativo restringe motorista que atropelou Kayky Brito
A 99 não comentou o assunto. A Uber, por sua vez, não restringiu o trabalho do profissional, que tem nota 5, a máxima do aplicativo.
O advogado de defesa do motorista, Julio Cesar Filho, confirmou que uma vaquinha virtual foi aberta nas últimas horas para pagar as dívidas de Diones, como as parcelas do seguro e do carro.
O anônimo contou que o custo do prejuízo foi de R$ 10 mil. O valor da franquia é de R$ 4 mil, mais a prestação do carro, na quantia de R$ 1,7 mil. Com dois filhos pequenos, o carioca não escondeu o seu desespero pela situação.
O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa, quando não há intenção da ação. Diones revelou que o ex-Globo cruzou a pista rapidamente.
Ele trafegava na faixa da esquerda quando tentou desviar do ator, jogando o carro para a faixa da direita. Mesmo assim, não evitou a colisão e o grave acidente.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].