O movimento organizado pelas TVs católicas, liderado pela Rede Vida, com o intuito de pedir apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro, parece que não vingou. Divulgado com exclusividade pelo jornal Estadão, em junho, a proposta tinha como objetivo arrecadar investimentos do governo em verbas para publicidade.
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De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, a iniciativa, que chegou a contar com uma live junto ao presidente Bolsonaro, não foi muito bem recebida por lideranças da própria igreja católica e também pelos seus fiéis.
Para completar, a bancada evangélica do governo também torceu o nariz. Pastores alertaram o chefe de estado que essas mesmas emissoras apoiaram o PT, no passado. Logo, João Monteiro de Barros, presidente da Rede Vida, que encabeçava a campanha, e outros donos de canais religiosos que participavam da aliança, entenderam que seria difícil arrancar algo de Bolsonaro.
Com isso, então, eles decidiram atacar com a oposição. Segundo Feltrin, Monteiro de Barros tem se reunido com lideranças petistas e do PSDB nas últimas semanas. Os encontros têm sido realizados com o apoio de Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro dos governos Lula.
O único agravante é que tanto PT quanto PSDB estão fora do poder e tem pouca representatividade no que poderia influenciar na hora de negociar os tais “investimentos”, que ele tanto precisa, em meio à crise que todo setor está enfrentando.
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