Nadja Pessoa relembra infância triste e momento de terror na escola

Nadja Pessoa

Nadja Pessoa falou abertamente sobre infância e participação em reality show (Imagem: Reprodução / RedeTV!)

Nadja Pessoa foi entrevistada por Luciana Gimenez na RedeTV! e falou sobre a sua infância, como uma passagem de terror nos tempos da escola. A loira também comentou a sua participação polêmica em “A Fazenda 10”.

Ela lembrou da situação com Caíque Aguiar, que forçou a sua expulsão do reality show da Record. “Fico angustiada em me ver daquele jeito, normalmente não sou assim. Saí do meu limite para me defender. Eu era atacada a todo momento. Ele não teve humildade de pedir perdão. Se ele pedisse, ia se sair muito bem, mas ele não admite o que fez, acha que foi certo e acabou”, desabafou.

Por outro lado, Nadja se arrependeu do chute. “Não tinha como, fiz até pouco. Me segurei muito para poder fazer. Foi desleal. Ele foi péssimo. O que ele fez foi desumano, totalmente errado. Se ele dissesse ‘perdão, eu errei, não faria isso novamente’, eu iria bater palmas e dizer ‘beleza, está tudo certo'”, avaliou.

Sobrou até para Gabi Prado, uma das suas rivais no programa. “Gabi é desequilibrada, é louca, precisa de um tratamento com urgência. Ela quase me acertou com um prato. Não sabia se corria ou se saía, fiquei paralisada, horrorizada. Chegou com um gargalo [caco] de vidro na minha frente, pensei ‘pronto, ela vai rasgar minha cara’. Daí ela jogou no chão, mas tenho certeza que a vontade dela era rasgar minha cara. Se não tivesse câmera…”, relembrou.

Sobre a infância, ela lembrou de uma época na escola em que chegou perto de levar uma surra de um grupo de colegas. “Eu era muito quietinha e achavam que eu era chata. Eu tinha uns 13 anos, fui namorar o menino mais popular do colégio, aí me odiaram. Na saída do colégio fizeram uma rodinha para me bater, uma me empurrava, outra puxava meu cabelo. Até hoje não entendi porque fizeram isso, eu era tão quieta… Tive que mudar de colégio”, confessou.

Nadja ainda recordou a época em que perdeu o pai após um assalto. “Ele foi assassinado e em todos os lugares que eu andava, lembrava dele. Eu entrava em um atrito comigo mesma, tive que me superar. Quando fui pro Rio, me senti muito bem, não tinha mais insônia, esqueci mais das coisas que aconteceram, foi uma renovação. Precisava sair de lá e isso me ajudou”.

O marido, Vinícius D’Black, esteve ao lado dela nos momentos mais difíceis. “Tinha medo de tudo. Eu via filme com violência, com morte, ficava desesperada, corria para o banheiro, chorava escondido. Aos poucos fui me curando, ele foi me mostrando um outro lado da vida, foi me falando mais sobre a morte”.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].