No ar em Nos Tempos do Imperador, João Pedro Zappa desabafa sobre morte do pai por Covid-19

João Pedro Zappa
João Pedro Zappa comoveu ao falar do pai (Imagem: Reprodução / Instagram)

João Pedro Zappa relembrou um momento delicado que enfrentou em sua vida no início deste ano. Intérprete de Nélio em Nos Tempos do Imperador, o ator perdeu o pai para a Covid-19 e desabafou sobre o assunto à Patrícia Kogut, do jornal O Globo:

“Tirei alguns dias de folga e fui para Passa Quatro (MG), onde ele estava vivendo desde a aposentadoria. Consegui cumprir a promessa que eu tinha feito para ele. Ele sempre me dizia que, quando morresse, não queria nada luxuoso, mas gostaria de ser enterrado com uma bandeira do Flamengo em cima do caixão”.

“Eu consegui a bandeira e realizei esse desejo. É algo muito difícil. Eu ainda vivo esse luto. Agora, com a aproximação do fim do ano, penso que será a primeira vez que passarei as festas sem ele”, completou.

Por conta do episódio, João decidiu deixar o Rio de Janeiro e foi para São Paulo assim que concluiu as gravações da novela das seis:

“Depois da morte do meu pai, me incomodou ainda mais o fato de algumas pessoas não estarem respeitando a pandemia e a quarentena. Vi, inclusive, amigos fazendo coisas inconsequentes. Isso me doeu demais”.

“Junto a tudo isso, a minha namorada, Isabel, que é assistente de direção, estava com muitos trabalhos em São Paulo. Estamos morando juntos desde o início da quarentena. Foi uma ótima oportunidade para mudar de ares. Estou adorando esse novo estilo de vida paulista“, justificou.

João fala sobre retorno sobre trabalho no folhetim

Ao falar sobre o trabalho na trama das seis, o artista revelou que a repercussão tem sido surpreendente. “Sou um cara que veio do cinema, então, não estou acostumado com esse carinho diário do público. As pessoas realmente se engajaram e torcem muito pelo casal. Tenho recebido muitas mensagens nas redes sociais“.

“Nos últimos tempos, eu finalmente comecei a me sentir mais seguro para sair para a rua também, num bar aberto ou restaurante. Outro dia, saí para assistir ao jogo do Flamengo num bar e uma mulher me reconheceu de máscara e sem óculos. Foi muito divertido. São sempre abordagens muito carinhosas, mas não tem nenhum tipo de assédio tipo Caio Castro, Beatles ou algo do tipo (risos)”, disse.

Ele comentou ainda que sua parceira de cena, Daphne Bozaski, que vive Dolores, tem sido fundamental:

“A gente não se conhecia antes da novela. Nos conhecemos numa leitura do texto. Os nossos santos bateram de cara. Ela tem uma visão de vida e profissional muito parecida com a minha. Depois veio a pandemia e ficamos de quarentena, mas mantivemos contato. Então, quando começamos a gravar, já tínhamos estabelecido uma relação muito bacana”.

“Eu não estava nem um pouco acostumado com o ritmo de gravação de uma novela, e ela me ajudou demais. A gente ligava um para o outro, passava textos por vídeo. Eu realmente não sei o que teria sido de mim sem essa parceria”, finalizou.

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