Convidada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o comando da Secretaria Especial de Cultura em janeiro, e com o “sim” anunciado semanas depois, Regina Duarte completou dois meses no governo. Segundo a revista Veja, a situação da veterana não está para um clima de comemoração.
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De acordo com a coluna Radar, do jornalista Robson Bonin, a veterana está aprisionada pelo medo no governo, segundo amigos da ex-contratada da Globo. Por causa do “capitão”, ela não consegue nomear o pessoal que ela vê como indispensável na “nova cultura” e muito menos demitir os olavetes, seguidores do escritor Olavo de Carvalho.
De olho no bom relacionamento com a ala radical do governo, ela ignora a classe artística e não defende em público, por exemplo, uma agenda com a sua assinatura ou mesmo solta as queixas no ventilador e faz uma denúncia sobre as sabotagens.
Ainda de acordo com a revista, o maior medo de Regina Duarte envolve o presidente e a possibilidade de desagradá-lo e colocar em xeque o decreto que tira a pasta da Cultura que atualmente está entre o Ministério da Cidadania e do Turismo.
O texto, inclusive, está em alguma gaveta do Palácio Planalto desde a época em que o então secretário Roberto Alvim comandava a pasta. Ele, após um discurso fazendo referências nazistas, foi exonerado, para que mais tarde Regina assumisse o cargo.
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