Pilar (Gabriela Medvedovski) vai levar uma surra de Tonico (Alexandre Nero) nos próximos capítulos de Nos Tempos do Imperador. Segundo informações da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, tudo começa após a médica flagrar o deputado discutindo um plano com Diego (Mouhamed Harfouch).
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Revoltada, ela ataca os dois e dá início a uma confusão. O vilão, então, revela que Diego já é casado. O advogado, após ser desmascarado, alega que foi vítima de chantagem.
“Tonico mandou me investigar, depois que eu fui com você à casa dele, para a leitura do testamento de seu pai”, revela. “Ainda assim, você continua sendo um canalha!”, afirma ela, acrescentando que chegou a ser alertada por Samuel (Michel Gomes) sobre o caráter de Diego, mas não acreditou.
É neste momento que Tonico aproveita a deixa dispara: “E por que tu desistiu de casar com o negrinho?“. “Não lhe interessa! Escute, nem que seja última coisa que eu faça em minha vida: vou fazer você pagar pelos seus crimes e vou tirar a coitada da minha irmã desse casamento”, responde a jovem.
O deputado rebate: “Coitado de mim! Tu devia me agradecer de ter casado com aquela mosca morta! Olhe aqui, se eu souber que cruzaram a mesma calçada, que tu ameaçou dar um pio com ela, é Dolores quem vai provar de minha cinta de novo“.
Pilar, indignada, questiona: “Você bateu nela?! Seu crápula! Covarde! Demônio!“. Tonico dá um forte tapa no rosto da moça, que cai no chão, zonza. “Tira essa vagabunda daqui ou eu mato ela!”, diz ele a Diego.
A trama, vale lembrar, vai ficar no ar até o início de 2022 na Globo, mas um dos seus autores, Alessandro Marson, acabou divulgando um spoiler da reta final, em conversa com Suzana Pires no Clubhouse.
Na ocasião, ele falou sobre o fato da trama ter estreado já gravada e explicou que precisou correr para corrigir os erros que apareceram inevitavelmente, por meio de uma orientação profissional:
“Desde o início a gente teve a consultoria do Nei Lopes, que é um catedrático da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e é uma das maiores autoridades no movimento negro. Ele leu todos os capítulos, que a gente produziu e apontava coisas, tal”.
“A novela passou por um período no início bastante conturbado. Entrou depois do Nei uma nova pessoa que é a Rosane Borges e leu todos os capítulos e assistiu. A gente trocou muito e foi muito rico, essa troca com ela”, explicou.
“A gente conseguiu chegar num período de mais calmaria”, disse ainda, ao comentar as polêmicas da trama:
“Foi um momento de crescimento e muito aprendizado. Eu acho que algumas coisas, alguns temas, a gente tem que ter extremo cuidado. A gente só precisa tomar cuidado com esse limite do cancelamento. Porque é meio perigoso, não dá pra tratar uma pessoa com boas intenções da mesma forma que um racista, não é o caminho”.
E ainda adiantou um spoiler, dizendo que a trama não terminará com Isabel (Giulia Gayoso) assinando a Lei Áurea (1888): “A gente acaba Nos Tempos do Imperador com a Guerra do Paraguai, que é 1870. A abolição foi em 88”.
“Vão faltar ainda 18 anos para abolição. O arco dramático da novela é a guerra. Então, a gente teve um momento de preparação, depois vai para essa segunda fase em 64, que é o ano do casamento das princesas, que é o mesmo ano da invasão do Mato Grosso, pelo Solano López (1827-1870) que vai acontecer daqui a pouquinho”, completou.
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