Nos Tempos do Imperador volta a provocar Bolsonaro e ironiza facada

Nos Tempos do Imperador

Alexandre Nero é Tonico em Nos Tempos do Imperador; personagem vai ironizar Bolsonaro (Imagem: João Miguel Júnior / Globo)

A Globo voltará a provocar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Nos Tempos do Imperador. Nos próximos capítulos, a trama das 18h vai ironizar a facada que o político recebeu nas eleições de 2018, quando ainda era candidato à presidência.

Tonico (Alexandre Nero) simulará uma “facada no bucho” para sair como herói e evitar ser incriminado pelo sequestro de Pedro (Selton Mello) na Guerra do Paraguai (1864-1870).

A informação foi confirmada pelo Notícias da TV, que salientou ainda que o deputado ainda será retratado como traidor da pátria nas cenas que serão exibidas no próximo dia 4. Na ocasião, o antagonista contratará dois jagunços para raptar Pedro e entregá-lo nas mãos de Solano López (Roberto Birindelli).

Samuel (Michel Gomes) salvará o fidalgo e ainda dedurará um dos criminosos para ser interrogado por Caxias (Jackson Antunes). O bandido, então, aparecerá morto com uma facada no peito no dia seguinte.

“Quem pode ter feito isso? Como entraram no nosso acampamento sem que ninguém tenha visto?”, questionará o monarca. Tonico interromperá o imperador: “Tinha um homem rondando o acampamento. Achei suspeito e fui atrás dele. Quando ele me viu, quis fugir, mas não deixei. Parti para cima. Ele estava com uma faca, lutei com ele, só que o cabra conseguiu fugir. E ainda me deu uma facada no bucho”.

Cabe lembrar que Bolsonaro levou uma facada na barriga durante um dos atos de sua campanha em Juiz de Fora (MG) por Adélio Bispo de Oliveira, que afirmou ter cometido o crime “a mando de Deus”.

Ironias constantes

Ambientada no século XIX, Nos Tempos do Imperador tem conversado bastante com a atualidade. A trama já fez piada com a família do presidente e também debochou dos terraplanistas.

Recentemente, Nélio (João Pedro Zappa) mostrou o mar para Dolores (Daphne Bozaski), que ficou com receio de ver pela forma plana do oceano. O jovem, então, explicou para ela que a Terra é redonda, não plana. “Tonico nunca me trouxe para ver o mar. É tão lindo. Não parece que lá no horizonte o mar se encontra com o céu?”, questionou Dolores.

“Sim, é um amor impossível. Parece que estão juntos, mas nunca vão se tocar”, afirmou Nélio, aos risos. “O senhor também é poeta!”, disse ela, que seguiu: “E o que vem depois que o mar acaba? Como fazem os barcos? Caem no vazio? Num precipício?”.

Ele ressaltou: “Era assim que os antigos pensavam, mas a ciência já provou que a Terra é redonda”. “Não parece”, reagiu Dolores.

Nélio, então, comentou: “Mas é. E depois do horizonte há outras terras, outros mares. Se fossemos navegando sempre em linha reta, daríamos a volta ao mundo e voltaríamos aqui de novo. Por isso os portugueses chegaram até aqui”.

“Está vendo aquele barco se aproximando? Estamos vendo apenas o mastro, o casco ainda não apareceu. Se a Terra fosse plana, nós veríamos o barco inteiro. Mas a Terra é redonda, por isso vemos primeiro o mastro e depois o casco vai aparecendo aos poucos. Isso acontece por conta da curvatura da Terra”, completou.

Da Redação
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