O público foi pego de surpresa na última segunda-feira (27) com o anúncio da saída de Marina Ruy Barbosa do quadro de funcionários exclusivos da Globo após 20 anos de serviços prestados. A jovem ganha fama nacional em 2005, quando fez Belíssima, a neta de Bia Falcão (Fernanda Montenegro).
A decisão partiu da alta direção diante da recusa da ruiva em protagonizar um dos papéis principais de Vale Tudo, o próximo remake da faixa nobre. Depois, de horas de silêncio, a emissora falou sobre o assunto.
Em nota, o canal da família Marinho destacou que nos últimos anos, “e o resultado já pode ser visto nas telas”, a Globo entrou e sintonia com as transformações do mercado e adotou novas dinâmicas de trabalho com seus talentos, se referindo aos contratos por obra, que começou a ganhar força no início de 2020.
A assessoria da Globo pontuou que “a não renovação de um contrato não significa o final de uma parceria”, e acrescentou que o novo modelo de gestão de talentos “permite que essa parceria seja renovada em muitos outros formatos e projetos futuros”.
Marina Ruy Barbosa deixa a Globo, mas poderá voltar
Historicamente, a emissora líder de audiência nunca permitiu a saída de uma joia da casa para a concorrência e, se algo do tipo acontecesse, dificilmente o “talento” voltava para os Estúdios Globo. A política mudou radicalmente com a chegada do streaming, que democratizou as boas produções no país.
Pela primeira vez, Marina Ruy Barbosa entrou na mira do streaming no país sem a preocupação de tentar convencê-la a deixar a Globo. O último trabalho da ruiva na TV foi em Fuzuê (2023), na pele da vilã Preciosa.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].