Juliana Paes usou as redes sociais nesta semana para agradecer aos fãs após receber uma série de elogios por sua atuação em Pantanal. Intérprete de Maria Marruá, a atriz mostrou toda sua emoção na cena em que a personagem perde o terceiro filho, em uma cena em que ele é assassinado.
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“Sabe qual é a sensação de hoje? Gratidão. Quando a gente faz essas cenas, o sentimento é de verdade, entendeu? Toda essa recepção, carinho, essas mensagens… Vocês não fazem ideia como é bom, como paga tudo. Não tem preço. Obrigada”, disse.
No Twitter, Juliana recebeu diversas mensagens. “Que atuação!!!! Merece o Oscar!!! Sofrendo aqui com a dor da Maria!!! Parabéns!”, disse uma internauta. “Juliana Paes, que atriz maravilhosa!”, escreveu mais uma.
“Que baita atriz se tornou Juliana Paes, né? Ela faz boleira, gostosona, ogra, indiana, traficante, crente, periguete, empresária, pobretona, chique, barraqueira, mãezona… e mais o que mandarem. Tá dando um show em #Pantanal”, disparou outro.
Juliana Paes conta que abriu mão da vaidade para Pantanal
Juliana Paes esteve na coletiva de imprensa de Pantanal. Por lá, a atriz contou detalhes de como esse momento está sendo para ela, além de revelar bastidores.
Com texto adaptado por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, a atriz será Maria Marruá no remake que estreia dia 28. No folhetim o público poderá ver a mãe de Juma (Alanis Guillen) se transformar em onça.
Durante a conversa com os jornalistas, Juliana contou que também deu toques pessoais na caracterização. “Primeiro sentei na cadeira da Val, e a gente começou a imaginar como seria o rosto de uma mulher que nunca se protegeu do sol, que nunca usou protetor solar ou chapéu. Melasmas, manchas”, disse.
Logo depois, ela falou sobre ter deixado os cabelos brancos aparecerem. “Tem também as marcas de expressão, como fazer com que isso ficasse natural? A gente foi pensando nas linhas de expressões marcadas. Nas sobrancelhas que não são feitas. O cabelo branco. O meu cabelo branco natural que ia dando a linha do cabelo dela”, revelou a atriz.
Sem vaidade
Sabendo que precisaria realizar algumas mudanças para se entregar ao papel, Juliana Paes ressaltou que Maria não é uma mulher que não se cuida, mas uma mulher que sofreu com as marcas do tempo e da vida.
“As roupas são manchadas com fuligem. Tem cenas dela e do Gil cortando cana. Muitas roupas foram manchadas artificialmente que era para estas manchas não saírem”, afirmou.
“Acho que como muitos brasileiros da minha geração Pantanal está num lugar de memória afetiva. Eu lembro da posição do meu pai e da minha mãe na sala, do sofá. Era uma atmosfera diferente na casa das pessoas. Acho importante investir nesta memória afetiva. Claro que para novas gerações será novidade, mas tem um público cativo que está emocionado de rever esta história”, disse.
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