Paolla Oliveira foi entrevistada pelo Conversa com Bial, da Globo, nesta sexta-feira (17), mas ao falar sobre sua trajetória artística, acabou citando apenas sua passagem pelo SBT e ignorando a Record.
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Na ocasião, ela começou falando sobre as mocinhas e vilãs que já fez:
“Eu tive a sorte de fazer mocinhas. Mas fazer mocinha é difícil pra caramba. Dizer ‘Bom dia’ no café da manhã é uma das coisas mais difíceis que tem. As vilãs vão bem porque a gente sai, existe um imaginário em torno. Mas a mocinha pode ter sal, ser diferente, ter sangue no olho”.
E foi aí que ela acabou relembrando um dos seus primeiros trabalhos como assistente do Passa ou Repassa, no SBT: “A principal coisa que se anunciava ali é que eu tinha que ter prazer com o que eu fosse fazer na vida”.
“Me divertia ali, quando saia eu tinha essa sensação do primeiro emprego. Achava um status. Achava maravilhoso”, completou a atriz, que trabalhava no programa aos 16 anos, antes de começar a atuar na Record.
Lá, ela estreou interpretando uma vilã na novela Metamorphoses, em 2004, mas não fez questão de citar essa personagem em sua carreira. Na Globo, seu primeiro papel foi um ano depois, em Belíssima.
A partir daí, emendou vários papéis de protagonismo, como a mocinha Sonia em O Profeta (2006). Na mesma entrevista, Paolla também abriu o jogo sobre a sua mudança de postura nas redes sociais nos últimos tempos.
a famosa explicou o motivo pelo qual antes não gostava de se expor e agora utiliza seus canais próprios como uma plataforma de expressão.
No último feriado do dia 7 de Setembro, por exemplo, a atriz se manifestou sobre os acontecimentos políticos para usufruir da liberdade de estar em uma rede social que é dela, sem medo de perder seguidores.
“Eu não gostava de rede social, tinha um problema enorme, briguei com todo mundo. Mas chegou um dado momento em que tive que fazer isso. Eu entrei no trem-fantasma e falei: vamos ver quem assusta mais”, começou a atriz.
Paolla Oliveira seguiu: “Eu vim conquistando essa liberdade. Chegou um momento em que falei que eu tava escrava. (…) O espaço pra errar é tão pouco. Mas quem foi que falou que eu não posso? E aí que entra o 7 de de setembro. Eu senti necessidade. De me colocar como mulher e ter opinião”.
A diva ainda defendeu que política pode e deve ser discutida, mesmo que ela mesmo não o faça muito em sua vida.
“Acho que as nossas ideias, se colocadas sim de maneira correta, podem modificar o outro, fazer ele pensar. Tem que ser falado. E eu mesmo vi mudanças próximo a mim, então eu procuro fazer isso. Não acho que seja nas redes sociais esse lugar onde a gente debata com esse veemência”, desabafou a famosa, ressaltando que acredita que o debate possa ser saudável
Paolla completou: “O que mais gosto do meu trabalho é ser real. A sensibilidade, a conexão com as pessoas. Então nada mais justo do que eu me mostrar essa pessoa, me conectar cada vez”.
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