A Jovem Pan está em busca de um acordo com o MPF (Ministério Público Federal) para não correr o risco de perder pelo menos três concessões públicas que possui. O órgão move uma ação para que o grupo de comunicação fique sem elas por meio de uma ação civil pública.
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A emissora de São Paulo tem o desejo de ajustar o seu comportamento e solucionar a situação da melhor maneira possível, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O interesse da parte é que o caso não vá para o trâmite judiciário.
Para a Jovem Pan, que aponta o processo do MPF como censura, a situação é radical e sem precedente na história do país.
Por conta do pedido, o encontro de conciliação vai ocorrer em São Paulo. Existe um otimismo da TV para uma resolução consensual.
Mais do que a tentativa de conciliação, a Justiça solicita que o Google entregue ao Ministério Público Federal uma cópia publicada de todos os programas da JP News, o canal de notícias, atualmente publicados no YouTube.
Ministério Público pede a cassação da Jovem Pan
A cassação das outorgas públicas é exclusivamente para a rádio da JP. O canal da TV paga está fora da questão. O MPF propõe o pagamento de indenização de R$ 13,4 milhões por danos coletivos e veiculação de mensagens em 15 edições diárias de três a quatro minutos, em favor da eficiência do processo eleitoral.
A CGU (Controladoria Geral da União) avalia todo o caso. O processo não tem data para ser julgado. A exposição surge em meio à criação de uma comitiva da Jovem Pan rumo a Brasília para uma tentativa de paz com o Palácio do Planalto.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].