Passado e presente se encontram nos 45 anos do “Fantástico”

Duh Secco

05/08/2018

Tadeu Schmidt e Poliana Abritta apresentam o “Fantástico”, que celebra 45 anos (Imagem: Divulgação / Globo)

O verso “Olhe bem, preste atenção…”, composto por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Guto Graça Mello, que abre o tema de abertura do “Fantástico”, traduz o espírito do telespectador que irá se sentar hoje, 21h, em frente à telinha, para acompanhar a comemoração dos 45 anos do dominical. A revista eletrônica promete grandes histórias, novidades e reportagens investigativas nesta celebração do extraordinário!

O público procura o ‘Fantástico’ à espera do inédito, do exclusivo, de uma análise mais profunda da semana, de coberturas de intensa repercussão. E nós sempre correspondemos. Sempre haverá interesse por histórias, é intrinsecamente humano, e nisso o ‘Fantástico’ é especialista. Olhando para frente, o ‘Show da Vida’ continuará sendo de vanguarda, um farol da TV brasileira”, diz Bruno Bernardes, diretor da revista eletrônica dominical.

“Milhares de sonhos são para sonhar…”

A primeira edição do dominical, em 5 de agosto de 1973, exibiu homenagens a Carmem Miranda e Marylin Monroe, duas divas de Hollywood falecidas num 5 de agosto (de 1955 e 1962), reverenciadas em musicais de Marília Pêra e Sandra Bréa; entrevistas com o cirurgião plástico Ivo Pitanguy e o jogador de futebol Tostão; e uma matéria da correspondente Cidinha Campos sobre criogenia, o congelamento de corpos – assunto em voga na novela das 19h, “O Tempo Não Para”.

Hoje, Álvaro Pereira Júnior retoma a pauta sobre as recentes descobertas da ciência, presentes nos primeiros anos de programa graças ao também correspondente Hélio Costa e a repórter especial Marília Gabriela. Em visita aos Estados Unidos, Álvaro mostra os avanços dos estudos sobre inteligência artificial: estamos muito perto de ter computadores inteligentes, capazes de aprender e se desenvolver sozinhos.

Poliana Abritta durante a gravação da série “Fertilidade, um projeto de vida” (Imagem: Divulgação / Globo)

“Amor! Que ensina a viver…”

Em 1975, o “Fantástico” exibiu o documentário “Início da vida”, apresentado no Congresso Mundial de Fertilidade, no Japão. O filme, que mostrava o processo da gestação, repercutiu positivamente, a ponto de ilustrar as vinhetas da revista eletrônica. Agora, a apresentadora Poliana Abritta irá retratar na série “Fertilidade, um projeto de vida” a realidade de oito milhões de brasileiros que, segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, querem ter um filho e não conseguem.

Durante um ano, acompanhamos homens e mulheres nesse caminho cheio de ansiedade, poucas certezas e, muitas vezes, bastante sofrimento. Em quatro episódios, contaremos as histórias da Simone, do André, da Betânia, da Priscila, do Pedro, e um pouco da minha também. Eu me reconheço nos dilemas e angústias dos personagens e divido com eles e com o público o que vivi”, explica Poliana, mãe de trigêmeos. A busca por um diagnóstico, as causas de infertilidade de homens e mulheres, os tratamentos e os avanços da ciência no Brasil e em países como Espanha e Japão guiam os episódios.

Sônia Bridi mostra rodas de oração que cercam um templo tibetano na série “Jornada da vida” (Imagem: Paulo Zero / Globo)

“Da idade da pedra ao homem de plástico…”

A nova temporada de “Jornada da Vida”, com a repórter Sônia Bridi e o repórter cinematográfico Paulo Zero, irá contar a história do maior rio da Ásia, berço de uma civilização: o Yangtzé, na China. Sônia e Paulo viajam mais de seis mil quilômetros desde a nascente, nas montanhas do Tibete, até a foz, no Mar do Sul. Pelo caminho, registram os contrastes entre tradição e modernidade e, no Alto do Himalaia, conhecem as práticas milenares do budismo tibetano.

O Yangtzé estava na lista dos rios de civilização que a ‘Jornada da Vida’ vai percorrer e acabou encaixando perfeitamente na celebração dos 45 anos do ‘Fantástico’. É um rio que parte do passado para o futuro e isso fica bem claro quando a série sai do Tibete e termina em Xangai. A China é uma permanente revolução, como pregava Mao Tsé Tung”, adianta Bridi, hoje protagonista das matérias internacionais do “Fantástico”, que já contaram com Glória Maria, Pedro Bial, Renata Ciribelli e Zeca Camargo – estrela do quadro “A Fantástica Volta ao Mundo”, cujo roteiro era determinado pelos telespectadores da atração.

“O show da vida!”

Nas décadas de 1970 e 1980 estrelar um clipe do “Fantástico” era sinônimo de sucesso. Presentes desde as primeiras edições, os vídeos ganharam cor em 1974; embora alguns digam que tal honraria coube a “Bom Tempo”, chorinho interpretado por Sônia Santos, a primazia nos clipes a cores do dominical é sempre atribuída a “Gita”, do repertório de Raul Seixas.

Na edição deste domingo, Ivete Sangalo – que regravou “Eu Nasci Há Dez Mil Atrás”, também eternizada por Raul, para a abertura da nova novela das 19h – promove uma releitura de “Gita”, em parceria com a banda Melim. Nada de clipe, contudo: a cantora está no palco, ao lado de Poliana e Tadeu Schmidt.

”Uh-ah, uh-ah…”

O “Fantástico” 4.5 contará também com uma nova abertura! Assim como no roteiro da edição de hoje, a vinheta irá propor a união de tradição e modernidade. Contando, claro, com a dança, elemento da primeira abertura até ao balé, alinhado a elementos da natureza, no histórico vídeo com a então modelo Isadora Ribeiro, emergindo das águas.

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Duh Secco

Duh Secco é  "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.