Prestes a voltar à TV na série “Onde Nascem os Fortes”, da Globo, Patrícia Pillar faz questão de participar ativamente de movimentos sociais, principalmente quando se trata de minorias.
“Sempre me senti uma pessoa sensível para as questões das minorias. Defendo as questões do movimento negro, das comunidade LGBT e etc…. Entendo que agora é hora de eles próprios falarem, e isso é muito importante. Estamos todos surdos, ouvimos pouco, o outro quase nunca existe pra gente”, declarou ela ao jornal “O Globo”.
Prova disso é que a atriz ficou tocada com a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ), no último dia 14 de março. “Votei nela. E, vamos dar nomes aos bois, isso foi um atentado contra a democracia. Foi para matar uma ideia, para matar a coragem. Quer dizer, quis matar, porque milhões de Marielles se levantaram. E é de uma violência… É preciso que esse crime seja esclarecido ou o Rio de Janeiro pode virar o caos. Quando a gente perde a possibilidade de justiça, o próximo passo é a barbárie”, contou a artista.
Patrícia, que foi casada com Ciro Gomes (PDT/CE), afirma ser feminista e não tem dúvida de que toda mulher é: “Pode não saber, e se não sabe é pura desinformação, ou má informação. Porque na verdade é uma luta por direitos iguais. Não tem por que uma mulher não ter as mesmas oportunidades que os homens”.
Ela, no entanto, saiu em defesa do ex-marido, que afirmou, durante campanha presidencial de 2002, que seu papel era dormir com ele. “Convivi 17 anos com ele e ele nunca foi machista. Naquela campanha, ele era uma alternativa ao PT e ao PSDB, e estava super exposto, apanhando dos dois lados. Todas as entrevistas dele em que eu estava presente aparecia essa pergunta e sempre de forma provocativa. E, neste dia, já era a terceira ou quarta. Ele já tinha respondido que eu era sua companheira, que conversávamos sobre tudo, porque era isso mesmo, compartilhávamos um projeto de Brasil. Mas aí perdeu a paciência e deu aquela resposta infeliz”, disse Patrícia.
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