Paula Fernandes lamenta atitude que deixou de tomar com Marília Mendonça

Paula Fernandes

Paula Fernandes lamenta atitude que deixou de tomar com Marília Mendonça (Imagem: Reprodução – Instagram – Globo / Montagem – RD1)

Paula Fernandes, assim como todo o Brasil, ainda não conseguiu digerir totalmente a partida precoce de Marília Mendonça. Em entrevista ao jornal Extra, a cantora falou sobre sua relação com a eterna rainha da sofrência e lamentou o fato de não ter convivido com ela o tanto que gostaria.

“Quando vi um vídeo de Marília cantando uma música que nasceu de mim, Jeito do mato, aquilo me deu tanto orgulho! Deu uma sensação de que eu a encorajei de alguma forma. Da mesma forma, ela também me encorajou. Eu comentei no Domingão sobre a música Infiel ter me ajudado a superar uma traição destruidora”, iniciou.

“Tivemos uma troca inconsciente naquela época ainda sem saber uma da outra. E queria ter falado mais sobre isso para ela. Depois, nos encontramos profissionalmente várias vezes”, declarou a sertaneja.

E continuou o relato, lamentando o fato de nunca ter tomado vinho com a colega de profissão: “Sempre fui muito caseira, e as meninas mais festeiras. Sabe que me arrependo de não ter, por exemplo, sentado para tomar um vinho com Marília?”.

Paula Fernandes fala sobre suposta rivalidade com cantoras

Em outro trecho do bate-papo, Paula falou ainda sobre a ocasião em que algumas pessoas tentaram criar rivalidade entre ela e as novas artistas do movimento Feminejo:

“Eu era uma artista cantando minhas canções românticas e, de repente, vieram esses meteoros incríveis, essas mulheres cantando de um jeito mais livre, sendo fantásticas e dando outra faceta para as músicas, saindo daquele lugar de submissas”.

“Tentaram criar uma rivalidade entre nós que nunca existiu. Foi uma pena ter vivido isso, porque eu estava com o coração quentinho, pois sempre torci para que mais mulheres surgissem. E só nós sabemos o que passamos, os preconceitos que enfrentamos. Somos guerreiras e sempre estivemos no mesmo barco”, contou.

“O sistema de entretenimento sempre foi moldado por homens e para os homens. Para além dos ‘nãos’ por não quererem investir em uma mulher, vinham outras barreiras quando eu já estava fazendo sucesso”,
afirmou em seguida.

“Um palco, por exemplo. Sempre usei salto alto, e muitos deles eram feitos com buracos, eram instáveis, não davam condições para que eu fizesse minhas performances. Se eu pedia um camarim para fazer as trocas de roupa, era vista como exigente. Já vi contratante revirando o olho porque eu pedi um banheiro químico para mulher. E aí começam a nos tachar de chata, antipática e por aí vai”, completou.

Da Redação
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