Paulo Vieira desabafa após web provocar polêmica em post com namorada

Paulo Vieira

Paulo Vieira em entrevista no Conversa com Bial (Imagem: Reprodução / Globo)

Paulo Vieira falou sobre a polêmica envolvendo uma foto com a namorada. Internautas afirmaram que achavam que o humorista era gay. Em entrevista à revista Quem, o global disse que “a masculinidade passar por um período de crise”.

“Os homens estão se perguntando o que é ser homem e qual o papel do masculino na sociedade. O masculino que agride, ofende, trava e não acolhe, não cabe mais na sociedade”, avaliou o famoso. “A gente está nesse processo. Acredito que a gente terá um país melhor”, acrescentou.

O ator ressaltou que o questionamento sobre a sua sexualidade “não é demérito”. “Acredito nas evoluções e revoluções. Nunca me ofendeu perguntar se sou gay. A masculinidade não está em você não chorar, em você não lavar louça, em não demonstrar sentimentos”, apontou.

“Eu sou brother das mulheres, sempre tive muita amiga, sempre me interessei pelo universo das mulheres, sou um grande amigo da minha mãe. Tento ser o melhor cara que eu consigo”, ressaltou. “Tento não ser escroto, tento não forçar a barra, não manipular. Sou de uma criação machista, em que meu pai não me abraçava”, recordou.

Na conversa, Paulo Vieira revelou que amadureceu rapidamente por causa de um problema de saúde. “Minha mãe foi diagnosticada com síndrome do pânico e não tínhamos dinheiro para comprar os remédios. A psiquiatra falou que era preciso controlar a ansiedade. Então, eu começava a fazer personagens para ela se entreter e ir se livrando da síndrome do pânico”, disse.

“Foi a maneira que a gente encontrou porque a gente não tinha dinheiro para comprar o remédio. Eu tinha 9 anos nessa época. Amadureci muito rápido. Comecei no teatro aos 5 anos. Aos 9, era eu quem lavava, passava, cozinhava, levava e buscava meu irmão na escola. Sempre soube que queria ser artista, não necessariamente trabalhar com o humor”, declarou.

Confira:

 

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Eu não gosto do dia dos namorados. Além do desapreço estético pela cafonice da data, meu problema é com qualquer imposição que (pra mim) rouba a espontaneidade das coisas e transforma tudo em uma espécie de teatro sem sentido. É essa minha treta com um monte de data. ILANA AMA. ILANA AMA BALÕES DE CORAÇÃO VERMELHO, PÉTALAS NO CHÃO, PORTA RETRATO, PISCA-PISCA, “LOVE” ESCRITO POR TODA PARTE, CUPIDO, CLICHÊS E BREGARIAS. Ela ama. Isso faz ela feliz. Eu participo. Ontem ela enfeitou a casa toda de vermelho, se vestiu com um macacão de brilho (tentei dar uma de machão chamando de “brilho” e fingindo que não sei que é paetê), ela comprou champanhe, me obrigou a vestir uma roupa quente pra ficar em casa, acendeu velas, comprou flores e pediu um jantar… Aí você pensa: Pediu um elegante peixe com legumes? Pediu uma massa? Não, pediu FAROFA, LINGUIÇA TOSCANA E COSTELA! É isso que eu mais amo nela, Ilana não é óbvia, ela ressignifica clichês conforme sua vontade. Ela cumpre o que foi “ordenado pelos costumes” à sua maneira. Ontem, ela tinha tudo planejado, meu papel era só não atrapalhar. Enquanto dançávamos arrumados na sala, presos em casa por uma pandemia mundial, sem saber o que vai ser do mundo e de nós, chorei e pensei: No meio do caos, devemos criar nossos próprios momentos e agarrar toda possibilidade de criar uma narrativa mais doce e amorosa. @ilanareal_ ♥️ Te quero pra sempre.

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