Pelé é cobrado pela Justiça por dívidas que passam de R$ 150 mil

Pelé
Pelé é cobrado pela Justiça por dívidas envolvendo IPTU e condomínios (Imagem: Reprodução / Instagram)

Aos 80 anos, Pelé e sua empresa, a Pelé Comércio, Empreendimentos e Participações, estão recebendo desde o início do ano uma série de cobranças judiciais de três prefeituras e de um condomínio em Santos, envolvendo débitos de impostos e de taxa de condomínio de imóveis que estão no nome do atleta.

Segundo a Veja SP, os valores das dívidas, juntos, estão estimados em mais de R$ 150 mil. O maior deles, de R$ 100 mil, é de uma casa no Guarujá, próximo a Praia de Pernambuco. A mansão custa em média R$ 7 milhões e o imposto predial de 2020 não foi pago pelo ex-jogador.

Já em um imóvel de Santos, as cobranças são referentes a um condomínio que possui o nome do pai de Pelé. Situado no bairro de Embaré, o Edifício Dondinho tem doze andares. Nesse espaço, ele deve R$ 9.228 acerca das cotas condominiais de fevereiro, março e abril de 2021. No mês passado, mais precisamente no dia 21, o juiz Fernando de Oliveira Mello, da 12ª Vara Cível de Santos, informou que Pelé tinha um prazo de três dias para quitar o débito.

Nos Jardins, existe a falta de pagamento do IPTU de um apartamento e a respectiva vaga da garagem localizada na Alameda Jaú. A prefeitura paulistana cobra R$ 25.978 correspondente aos impostos desse imóvel.

Como resposta, o advogado Paulo Gustavo Arantes, que responde pelo rei do futebol afirmou que não há nada de estranho nas dívidas, principalmente em razão da pandemia da Covid-19, que afetou a vida financeira de muitos brasileiros.

Em nota, ele disse que os valores são recentes e que em grande parte deles constam pedidos de parcelamento. No entanto, a Veja SP teve acesso a todos os processos e não há nenhuma petição que demonstre qualquer tipo de intenção de acordo. “Bom saber que a imprensa se preocupa com a saúde financeira do Pelé”, disse o advogado.

Em outro processo, dessa vez em Juquiá, no litoral, Pelé é acusado desde 2019 de desmatar parte de um terreno de mais de 6 milhões de metros quadrados. Em junho, a Justiça determinou que Pelé se abstenha de intervir de qualquer modo nas áreas de preservação permanente do terreno e que cumpra uma série de obrigações, como cercar a área. A multa pelo descumprimento é de R$ 10 mil por dia.

A defesa do ex-jogador diz que “o assunto de Juquiá já foi resolvido, uma vez que as terras não mais pertencem a Pelé e o novo proprietário assumiu de forma expressa toda a responsabilidade relacionada ao imóvel. Apenas uma matrícula ainda não foi outorgada à competente escritura pública, uma vez que aguardamos o georreferenciamento dessa referida área. Infelizmente, em razão da pandemia, os processos estão completamente atrasados, sem nenhuma previsão de resposta dos órgãos públicos”.

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