O colunista Leo Dias resolveu expor tudo que estaria por trás dos famosos perfis de fofocas e a máfia comandada por agências de mídia e se auto intitula “banca digital”, que recebe para falar bem ou mal de cada artista.
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A notícia gerou revolta nas redes sociais e os perfis, que costumam cancelar os famosos, acabaram sendo canceladas pelos seus próprios seguidores. Diante da situação, vários deles emitiram notas de esclarecimentos.
O Gossip do Dia, por exemplo, disparou: “Não faço parte de nenhuma máfia. Tudo isso caracteriza crime. Não sou criminosa. Isso são acusações sérias, sem embasamento algum. Não recebo a cada post colocado aqui”.
“Muitos influenciadores pedem (todos os dias, inclusive) para estarem aqui, mas nem por isso postamos. Eu sempre fiz questão de deixar claro que meu compromisso sempre foi com o público e que isso não seria vendido”, disse.
“Nunca cobramos para qualquer cancelamento. Isso não existe. Agora estão zombando, caçoando do meu sonho de vida, com a minha história, dizendo até que minha mãe se envergonharia de mim”, lamentou.
Já o Subcelebrities, que trabalha de forma similar, escreveu: “Estou com minha consciência tranquila em relação a isso. Estão nos acusando de um crime […] e a resolução do caso deve ser feita na justiça”.
“Sempre prezamos por uma comunicação empática, não compactuamos e jamais incentivamos qualquer tipo ataque virtual. Nosso perfil sempre tem posts empáticos”, disse ainda.
Segundo a reportagem de Leo Dias, esses perfis possuem força suficiente para levantar ou derrubar qualquer famoso, e começaram a cobrar até R$ 200 mil para a prestação desse tipo de “serviço”.
As publicações são feitas em formato de notícia, mas são pagas e bancadas pelos próprios artistas. Exemplo disso foi quando uma atriz da Globo quis divulgar a sua transformação de cabelo.
A tal banca cobrou cerca de R$ 20 mil e o valor cobrado para os famosos chegam até R$ 50 mil. Para publicidade com marcas, porém, os valores podem chegar a R$ 200 mil.
Famosos que sempre aparecem nessas páginas são os que mais pagam. As gravadoras que querem bombar o lançamento dos seus artistas também fazem esse tipo de acordo com os perfis.
O objetivo é fazer as notícias parecerem mais relevantes do que realmente são e irem parar nos grandes sites de forma orgânica. Há famosos que fecham parcerias para, assim, conquistar mais público.
Consequentemente, eles ganham novos seguidores e audiência para os seus perfis comerciais cobrarem mais caro. Leo Dias ainda fez questão de expor quais perfis fazem parte do tal cartel:
“Estão: Tricotei, Central da Fama, Gossip do Dia, MigaSuaLoca, Subcelebrities, XuxaNaNave, Cutucadas, Babados, Rainha Matos, GarotxDoBlog, Alfinetei, Nazaré Amarga, Choquei e Fofoquei”.
Murilo Henare é o responsável pela Banca Digital e, ao ser bombardeado com as críticas dos internautas que descobriram tudo, resolveu desativar o seu perfil no Instagram.
Um dos internautas que o criticaram, por exemplo, disparou:
“Isso é gravíssimo. Tem que ser investigado e punido. Essas páginas, por dinheiro, incitam o ódio e todo esse linchamento virtual, que vem de pessoas mais despreparadas ainda que acham que pode comentar, julgar e condenar em tudo, sem nem saber se é fato ou fake. Esse BBB esteve aí pra mostrar isso. Vimos pessoas sendo condenadas… Publicações tendenciosas que levam o rebanho a sair comentando sem responsabilidade”.
No título da reportagem, Leo Dias referiu-se ao tal mercado como “milícia digital”.
Confira:
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