O Planalto, por meio do ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto, anulou a nomeação de Maria do Carmo Brant de Carvalho para a Secretaria da Diversidade Cultural, subpasta que integra a Secretaria Especial da Cultura, comandada por Regina Duarte.
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A nomeação foi publicada pela manhã da última segunda-feira (9), no Diário Oficial da União. No final da tarde, em edição extra, a portaria foi suspensa, ou seja, a nomeação de Maria do Carmo por Regina foi anulada.
“O ministro resolve tornar sem efeito a Portaria nº 99, referente à nomeação de Maria do Carmo Brant de Carvalho para exercer o cargo de Secretária da Diversidade Cultural da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania”, declarou a nova portaria.
A escolha de Regina Duarte foi secretária nacional de Assistência Social entre 2016 e 2019, durante os governos Dilma Rousseff (PT), e Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (sem partido). Ela saiu em agosto da pasta, substituída por Mariana Neris.
Na sua posse, a nova secretária de Cultura deixou claro que só aceitou o convite após a promessa de “carta branca” do presidente Jair Bolsonaro. “O convite que me trouxe até aqui falava em porteira fechada, carta-branca. Não vou esquecer, não. Foi com esses argumentos que eu me estimulei e trouxe para trabalhar comigo uma equipe apaixonada, experiente, louca para botar a mão na massa”, esclareceu.
Na mesma ocasião, Bolsonaro deu o primeiro puxão de orelha na nova funcionária. “Todos os meus ministros também receberam o seu ministério de porteira fechada. Obviamente, em alguns momentos, eu exerço o poder de veto em alguns nomes. Já o fiz em todos os ministérios, para proteger a autoridade, que, por vezes, desconhece algo que chega ao nosso conhecimento”, rebateu.
