Envolvida na cobertura da Globo sobre a pandemia do coronavírus, Poliana Abritta contou a respeito do desafio de noticiar os desdobramentos do avanço da doença no Brasil.
“A maior dificuldade, jornalisticamente falando, é quando você tem de alertar sem apavorar, mas dando a dimensão real do problema”, afirmou ela em entrevista à revista Marie Claire.
VEJA ESSA
A apresentadora do Fantástico ainda revelou que sempre se emociona desde que noticia a alta hospitalar de alguém contraiu a Covid-19. “Toda vez que vejo alguém saindo do hospital passando por aquele corredor de profissionais da saúde, aplaudindo e sendo aplaudido, choro. É muito bonito”, contou.
“É muito melhor falar de vida do que de morte, sempre. Mas é preciso noticiar a morte para que as autoridades cuidem da vida”, ponderou a jornalista, que elencou o que tem feito para manter a mente sã. “Para manter a saúde mental, me apeguei a alguns rituais. Se bate sol na varanda, vou para lá e recebo aquele sol. Trabalho de lá, leio jornal, converso com fonte”, explicou.
Poliana não deixou os exercícios físicos, práticas que considera sagradas dentro do seu cotidiano. A famosa também falou sobre o falta que sente das sessões de análise que interrompeu nos últimos anos.
“A casa é o contato com a gente mesmo o tempo todo. É um espelho do momento interno. Ninguém foge dos seus bichos nessa situação. Abraçar os bichos foi um aprendizado”, brincou.
