A polêmica envolvendo Larissa Manoela agora virou caso de polícia. Isso porque a delegada Rita Salim, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), confirmou que investigará um suposto caso de racismo religioso.
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A informação foi divulgada pelo G1, que ouviu da delegada que vai começar a ouvir nesta semana os envolvidos no inquérito que apura um possível preconceito cometido pela mãe da atriz, Silvana Taques.
A investigação foi aberta na terça-feira (22). A decisão da polícia acontecerá partir de uma notícia-crime de discriminação e preconceito de religião aberto pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio.
Tudo aconteceu depois que foi divulgada uma mensagem enviada por Silvana, na noite da véspera do Natal passado, à filha.
Na ocasião, a mãe da jovem usou o termo “macumbeira” ao se referir à família do noivo de Larissa Manoela, André Luiz Frambach, que é espírita kardecista.
“Vamos ouvir todos os envolvidos no caso, entre eles a mãe e o pai da atriz. Também vamos chamar o noivo da Larissa”, declarou a delegada ao G1.
Pais de Larissa Manoela podem ser intimados
Depois que a Comissão pediu a abertura da notícia-crime, que já foi aceita pela Decradi, o advogado Carlos Nicodemos garantiu que também desejava pedir a intimação dos pais da artista para depor no inquérito.
“O país caminha para o aprimoramento punitivo contra o racismo e, em pleno século XXI, não há mais espaço para racismo religioso ou qualquer manifestação que ofenda a dignidade humana”, comentou a defesa da Comissão ao G1.
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio entendeu que a mensagem feita pela mãe da ex-atriz da Globo se configuraria como “ato discriminatório travestido de formas contemporâneas de racismo”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]