Marcelo Crivella escolheu um caminho pouco comum para tentar ser reeleito para a prefeitura do Rio de Janeiro pelo PRB. O sobrinho do bispo Edir Macedo, dono da Record, encontrou na Globo a sua forma de conseguir mais quatro anos como autoridade máxima da capital.
De acordo com as informações do jornal O Dia, a coordenação da campanha de Crivella fez uma pesquisa que apontou que o político deve continuar com os ataques contra a emissora carioca, visando a eleição de 2020.
O resultado da pesquisa apontou que o clima de guerra entre o prefeito e a emissora beneficia Marcelo com os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), e até populares declarados da esquerda.
O político tem seguido o roteiro da pesquisa. O exemplo mais recente foi um vídeo produzido pela prefeitura do Rio, intitulado de “A Farsa da Globo”, que mostra uma reportagem deturpada envolvendo a repórter Susana Naspolini e uma escola municipal.
A nova tentativa de colocar o povo contra o canal carioca não funcionou. Na internet, o público ficou ao lado de Susana, considerada um dos nomes mais queridos pelos cariocas que acompanham os telejornais da Globo Rio.
Marcelo Crivella chama Globo de manipuladora após polêmica na Bienal
Em baixa por conta da sua tentativa de censura na Bienal do Livro, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), saiu em ataque ao seu principal adversário na cidade: a Globo. Por meio da prefeitura, o político soltou uma nota em tom de repúdio contra o jornalismo do canal.
A prefeitura carioca chamou a emissora de manipuladora durante a cobertura da polêmica de Crivella na Bienal. Em comunicado, o sobrinho de Edir Macedo, dono da Record, enfatizou que o intuito era cumprir com a lei do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A Globo, assim como outros veículos de comunicação, considerou a atitude do prefeito como um ato de censura. A nota divulgada destacou que o “Fantástico” do último domingo (8) não exibiu o vídeo onde o político explicava a sua versão dos fatos.
Segundo ela, a Globo preferiu pela veiculação de “críticas dos que não aprovaram a medida”. “Isso, sim, é censura”, afirmou a administração do Rio de Janeiro.
Crivella enfatizou que a Globo deu sua própria versão dos fatos e ignorou suas palavras sobre o ocorrido. “Mais uma vez, a Rede Globo negou o direito ao contraditório, impondo aos telespectadores sua versão dos fatos. O que a Globo quer com isso, além de manipular a opinião pública?”.
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