Silvio Santos falou sobre sua memória numa carta para o prefácio do livro Sonho Sequestrado, lançado pela editora Matrix em que trata com detalhes a tentativa do apresentador de se candidatar às eleições de 1989, a primeira após mais de duas décadas de ditadura militar.
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Prestes a completar 90 anos, no dia 12 de dezembro, o dono do SBT não perdeu o humor quando falou sobre a perda de memória. “Como muito de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente”, desabafou.
O trecho marcante foi em referência ao que foi contado no livro. Vários momentos da história que quase colocou o empresário entre os presidenciáveis foram esquecidas pelo pai de Patricia Abravanel.
Na carta, Silvio admitiu que o seu mandato seria dedicado aos mais pobres. “Minha atuação seria voltada para esses temas que tanto afligem a nossa pobre população. Os demais problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio Santos, mas preservada sempre a prioridade dada à habitação e à saúde”, comentou.
Trinta e um anos após a eleição, o empresário teve a sua vida virada do avesso. Por conta da pandemia do novo coronavírus, ele entrou em quarentena em sua casa em São Paulo desde março deste ano. Antes, ele estava nos Estados Unidos e estava pronto para o reinício dos trabalhos no SBT.
