Rafael Ilha aproveitou sua participação no “Pra Quem Você Tira o Chapéu”, do “Programa Raul Gil”, no último sábado (16), para ironizar artistas brasileiros e sair em defesa de Jair Bolsonaro (PSL).
Ao explicar que não tirava o chapéu para Jean Wyllys, o cantor disse: “Nem meus amigos gays tiram o chapéu para esse cara aqui. O povo brasileiro, desses tempos para cá, em relação a política, resolveu olhar mais para a política. A gente sempre votou de qualquer jeito. Essa pessoa foi completamente despreparada, ele fica levantando a bandeira gay, mas todos os gays que conheço não suporta esse cara. Uma pessoa que cospe na outra. Não é preconceito, mas tudo que ele tentou fazer, até com criança e educação, foi terrível. Tomara que ele vá para bem longe e nunca mais volte para cá”.
Em seguida, o ex-Fazenda disse que não tem interesse em se voltar à política, mas tem acompanhado de perto. Raul Gil, então, o questionou sobre “a nova equipe de governo do país”. “Que essa equipe não tenha corrupto, ladrão, vagabundo e pilantra. E que essa equipe de Jair Bolsonaro não vá tomar dinheiro do povo. Você acredita, como eu acredito, nesse nosso governo? Eu conheço o Jair Messias Bolsonaro, que é um cara íntegro, honesto e maravilhoso. Quem não gostar dele, tudo bem, mas agora ele é presidente da República, tem que apoiá-lo”, disse o apresentador.
“Todos nós temos que acreditar [no governo]. Já existe muita cobrança, mas as pessoas tem que entender que o cara assumiu faz um mês e meio. A gente vem de um esquema de corrupção de 16 anos. Acabamos com nosso país”, disparou Rafael Ilha, que afirmou ter votado no presidente.
Raul Gil ainda criticou alguns artistas: “Com a entrada do Jair Bolsonaro foi descoberto também que muitos artistas recebiam ordenado mensais. Todos eles, mais de 300. E aí chegavam na televisão e davam uma comunista. E por que pegava o dinheiro do povo?”.
“É o negócio da Lei Rouanet, que disponibiliza dinheiro para tudo que é ligado a arte. E como roubaram. Era tipo 10, 15 artistas que levavam tudo”, acrescentou ele. “Teve um que pegou 10 milhões de reais, apresentando um filme de um ditador, um cara louco que matou um monte de gente. Agora está lá chamando o governo disso e daquilo. Toma vergonha nessa cara”, detonou o artista, em referência a Wagner Moura, que está lançando o longa-metragem “Marighella”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]