Rainer Cadete faz desabafo ao falar sobre sexualidade fluida

Rainer Cadete
Rainer Cadete abriu o jogo ao falar sobre sua intimidade (Imagem: Estudio Roma / Reprodução / Instagram)

O ator Rainer Cadete abriu o jogo ao falar sobre sua sexualidade. Muito questionado nas redes sociais se seria gay, o famoso tratou de esclarecer os rumores e revelou ao jornal Extra:

“Eu me defino fora da caixinha. Não vejo a sexualidade como algo concreto que você vai colocar em um molde na parede. Ela tem este lugar de nos surpreender de várias maneiras. Acho que existem várias sexualidades e elas fluem, me sinto assim”.

Nomenclaturas e siglas servem muito para conquistar espaços para estes corpos que a sociedade invisibiliza e para lutar por políticas públicas“, completou.

Prestes a retornar à telinha como Viscky, em Verdades Secretas, Rainer adiantou o que o público pode esperar da segunda fase do folhetim de Walcyr Carrasco:

“A novela está mais erótica. Essa canetinhas estão mais acentuadas, o que eu acho fantástico. Porque não há nada mais natural e normal que o corpo humano e o sexo. Aceito meu corpo como ele é. Vivemos muitos anos com essa caretice de não mostrar sexo. Todo mundo faz, só que é tabu, no cinema e na TV brasileira”.

Acho muito bacana mexer com os preconceitos, adoro problematizar e trazer questões saudáveis, para discutirmos de maneira madura“, disse, confessando não ver problemas nas cenas mais quentes: “Faz parte dessa história, é só mais um momento. Acho que as pessoas vão ficar com bastante calor“.

Solteiro e com 34 anos, Rainer disse à publicação que seus futuros pretendentes não podem se preocupar também com isso. “A pessoa que quiser ficar comigo tem que entender que é um combo. Sou um homem, um pai, tenho essa profissão e quero ser minha melhor versão, sem pieguice alguma“, explicou.

Por falar em paternidade, o global, que tem Pietro, de 14 anos, do relacionamento com a também atriz Aline Alves, contou que o herdeiro não acompanha o trabalho dele em Verdades Secretas por conta da idade, mas explicou como leva os temas abordados por seu personagem em casa:

“Quando eu era adolescente, se falava que a minha geração ia libertar todo mundo e as pessoas seriam mais tranquilas em relação à sexualidade, não iam se importar tanto com o que o outro faz. E olha o que a gente está vivendo agora. Espero que a geração do Pietro seja mais livre em relação a esses estigmas. Mas o que eu faço é a minha parte. Conversamos sempre sobre ele ter a liberdade de ser o que quiser”.

De não existir a necessidade de usar azul. Meu filho nunca quis pintar a unha, mas, se quiser, eu mesmo vou pintar. Tento falar muito com ele sobre coisas diversas, porque acredito que o conhecimento emancipa as pessoas de algumas armadilhas que a sociedade cria, e isso adoece“, seguiu.

Este lugar do patriarcado do macho, branco, cristão e heterossexual, isso já deu. Olha como os homens cometem muito suicídios, a saúde mental masculina é terrível. E o feminicídio também. Homens que se acham no direito de opinar sobre os corpos femininos e de agredir. Temos que repensar muito tudo isso“, concluiu.

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Da RedaçãoDa Redação
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