Record admite invasão hacker e faz mea-culpa por carta para evitar nova crise

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Ana Hickmann foi uma das vítimas de ataque hacker na Record; canal paulista se manifesta semanas após crime (Imagem: Reprodução / Instagram)

Depois de semanas em silêncio, a Record enviou uma carta para ex-funcionários e membros cadastrados em seu banco de dados e deu detalhes da invasão hacker sofrida no mês de outubro. Foi a primeira vez que a emissora admitiu que seus dados foram roubados.

O canal informou no comunicado que o incidente foi identificado e todos os protocolos de segurança foram iniciados, assim como medidas para conter os efeitos do crime, segundo informações do Notícias da TV.

Record se explica e revela trabalho para conter possíveis vazamentos após ataque hacker

Logo após o crime, a direção da Record pediu a ajuda de uma empresa especializada no assunto para investigar as causas e a extensão do problema causado pelo ataque hacker. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados foi acionada.

O órgão começou seu trabalho no âmbito da proteção de dados em 2018 depois que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais foi aprovada pelo Congresso Nacional.

A alta cúpula da empresa de comunicação reforçou que, entre as medidas implementadas, está o monitoramento da deep web. Na carta, a emissora do bispo Edir Macedo reafirmou o seu trabalho pela adoção de rígidos padrões de segurança da informação.

Ainda de acordo com a reportagem, mesmo com o esclarecimento exposto pela direção, a Record não ficou livre de um possível processo por parte de alguma vítima do ataque hacker. Vale ressaltar que vários nomes foram atingidos pelo crime, entre eles Ana Hickmann.

Paulo Carvalho
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Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].