A Record decidiu que não realizará o debate no primeiro turno entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Em nota, a emissora afirmou que o motivo é a quantidade de participantes e colaboradores que seriam envolvidos.
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“Depois de consultar uma comissão de médicos e de técnicos em medicina do trabalho, a emissora entendeu que não há condições de promover o encontro com segurança”, afirmou o canal de Edir Macedo.
O debate, cabe lembrar, aconteceria em plena pandemia do novo coronavírus. Por isso, a Record optou em não colocar em risco os seus profissionais e convidados para a grande noite.
“O número elevado de candidatos, a presença de assessores políticos (mesmo que limitados a dois por candidato) e o essencial trabalho dos profissionais da emissora tornariam impossível seguir os protocolos sanitários recomendados pelos médicos. E transformariam o evento em um potencial foco de infecção do novo Coronavírus”, apontou a nota.
A empresa ainda salientou que “segue a legislação eleitoral, que assegura a participação em debates, em iguais condições, a todos os candidatos cujos partidos e/ou coligação têm cinco ou mais representantes no Congresso Nacional”.
“A Record reafirma o compromisso com a informação de qualidade, que é fundamental para auxiliar o eleitor no momento do voto. Desta maneira, irá ampliar a cobertura eleitoral em suas mais de 12 horas diárias de programação jornalística ao vivo”, completou o comunicado.
A emissora paulista, no entanto, garantiu que o debate de segundo turno, caso venha a ter, permanece confirmado para o dia 21 de novembro.
