Bem próxima do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Record decidiu não explorar a principal polêmica da segunda-feira (25). A edição de ontem do Jornal da Record dedicou apenas 40 segundos para citar a live com fake news do político, a repercussão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e também falar da punição das redes sociais.
VEJA ESSA
A citação ao caso envolvendo o chefe do Executivo foi feita dentro de uma matéria sobre a CPI da Covid. Certamente com medo de criar qualquer rusga com o Governo Federal, a Record declarou apenas que a “informação não tem respaldo científico”.
Diferente do canal do bispo Edir Macedo, o SBT fez uma reportagem com cerca de 2 minutos para falar sobre o fato do Facebook, do Instagram e do YouTube terem excluído a live em que Bolsonaro associou as vacinas contra a Covid-19 a AIDS.
O Jornal da Band, por sua vez, apresentou durante 1 minuto e 30 segundos a notícia envolvendo o presidente e ainda mostrou a repercussão de especialistas e médicos. O telejornal também levou ao ar a informação da decisão do senador Randolfe Rodrigues (Rede) em incluir a polêmica no relatório da CPI da Covid.
Muito mais destaque
“Inimiga nº 1” do Governo, a Globo fez muito mais para repercutir o assunto. O Jornal Nacional apresentou uma grande matéria, de cerca de 8 minutos, para mostrar posicionamentos de médicos, especialistas e políticos contra a fala de Bolsonaro. Além disso, comentou a decisão do Facebook de excluir a live do presidente. William Bonner, inclusive, apareceu irritado com a mentira do “capitão”: “Falsa e absurda“.
É ele!
O encerramento do Teleton provou o que todo mundo que acompanha o SBT já sabia: Celso Portiolli é o grande nome do entretenimento da emissora atualmente. Os comentários são unânimes quanto ao desempenho do apresentador do Domingo Legal na maratona em prol da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD): ele resgatou os bons tempos nos quais Hebe Camargo e Silvio Santos embalavam a reta final com alegria e emoção.
Agora é só maratonar!
O Globoplay confirmou a informação divulgada pela coluna no último sábado (23). 13 temporadas de Malhação estão disponíveis para não assinantes desde a última semana. A ação inclui Malhação 2007 / 2008, resgatada ontem (25) dentro do projeto de clássicos da Globo integrados à plataforma. O catálogo conta ainda com as temporadas 1995, Verão (1996), 2010, 2011, 2012, Casa Cheia (2013), Sonhos (2014), Seu Lugar no Mundo (2015), Pro Dia Nascer Feliz (2016), Viva a Diferença (2017), Vidas Brasileiras (2018) e Toda Forma de Amar (2019).
Cenário desolador
O elenco de Pantanal vem repercutindo, através das redes sociais, os bastidores da novela da Globo. E também a situação do bioma, castigado pela falta d’água e o fogo. Marcos Palmeira considerou “mágica” à volta ao local, onde gravou a primeira versão há 30 anos. Mas lamentou a devastação da região. José Loreto também se posicionou através de um post no Instagram: “Não se engane com tamanha beleza. O Pantanal está seco e pegando fogo”.
Confira:
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]