A Record foi condecorada com menção honrosa pela reportagem especial sobre a Escravidão no Século XXI, no programa Câmera Record, no Prêmio Anamatra de Direitos Humanos. A premiação foi promovida, no dia 30 de outubro, pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho.
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A matéria abordou a exploração aos trabalhadores que atuam em plantações de cacau. A reportagem também chegou a ser finalista do Prêmio Vladimir Herzog e ganhou o Prêmio da República.
Devido à pandemia, a premiação foi realizada de modo virtual; Marcelo Magalhães, jornalista que participou da reportagem, relatou sobre a importância do documentário.
“Não foi apenas uma denúncia de sete casos diferentes de famílias exploradas nas lavouras de cacau no Pará e no sul da Bahia, mas também a gente conseguiu avançar no sentido de que um lavrador foi resgatado de condições análogas à escravidão e recebeu as devidas indenizações. Fazendeiros foram notificados e, com a Lei de Acesso à Informação, conseguimos provar que um fazendeiro e um cerealista já tinham sido indiciados e continuam a explorar os lavradores nas regiões“, falou o jornalista em seu discurso de agradecimento.
Os profissionais que fizeram parte da equipe premiada são os jornalistas: Marcus Reis, Adriana Farias, Gilson Fredy, Marcelo Magalhães, Rafael Gomide, Mateus Munin, Renata Garofano, Gustavo Costa e Pablo Toledo. E ainda Caio Laronga, Diego Molina, Rafael Ramos e Renan Laranjeira; sob a direção de Aline Sordili, Clóvis Rabelo, Rogerio Gallo e Thiago Contreira e a vice-presidência de Jornalismo de Antonio Guerreiro.
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