Apesar dos elogios de Jair Bolsonaro (sem partido), a entrevista de Regina Duarte à CNN Brasil, que ocorreu na semana passada, não foi vista com bons olhos por aliados dela na classe artística.
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Segundo informações da colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, pessoas próximas – e até alguns que apoiavam a permanência dela no cargo – revelam que não conseguem mais defender a gestão da atual Secretária de Cultura.
Na entrevista, a atriz deu declarações polêmicas envolvendo a Ditadura Militar (1964-1985), minimizando a censura, torturas e mortes do período, além de cantar uma música da época.
Na conversa exclusiva, comandada por Daniel Adjuto, a Secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro declarou: “Na humanidade, não para de morrer [gente]. Por que as pessoas ainda ficam ó [chocadas]? Não quero arrastar um cemitério de mortos nas costas”.
“Se você fala em vida, tem morte. Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Sou leve, viva, estamos vivos, vamos ficar vivos”, acrescentou a famosa, que começou a cantar Pra Frente Brasil, canção associada ao período da ditadura. “Não era gostoso cantar isso?”, questionou ela.
Ainda na conversa, Regina Duarte relativizou o impacto do novo coronavírus e minimizou o seu papel ao mencionar mortes de artistas durante a pandemia. A atriz também voltou a defender que a Cultura não deve se alinhar à esquerda ou à direita, garantiu que apoia ao governo Bolsonaro e que ignora críticas antigas.
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