Raquel Krähenbühl há uma semana enfrentou um grande momento de tensão. Enquanto fazia uma cobertura pela GloboNews, a repórter da Globo acabou ficando presa no Capitólio, em Washington, na hora em que o local foi alvo de apoiadores de Donald Trump.
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A repórter, então, teve a missão de passar informações sobre a invasão durante muitas horas para os noticiários do canal fechado e também da Globo, onde ainda emplacou matérias para o Jornal Nacional, Fantástico e demais telejornais.
“Nunca imaginei que cobriria algo do tipo no coração da capital dos EUA. Isso mostra a dimensão do que a gente tentava processar enquanto estava ao vivo, explicando o que acontecia aos espectadores. Foi um ataque tão inédito, que apesar dos alertas, a polícia não estava preparada”, desabafou a jornalista ao UOL.
Raquel Krähenbühl ainda falou sobre o nervosismo na cobertura: “A gente não sabia o que estava acontecendo, para onde ir e nem o que fazer. Fomos descobrindo enquanto estávamos ao vivo”.
Ela contou que os policiais deixaram todos presos no subsolo. “Procurei segurar as emoções e canalizei toda a adrenalina para o jornalismo. Não conseguia pensar muito no que estava acontecendo“, declarou.
“Percebi a gravidade quando vi os congressistas passando em choque e segurando máscaras anti-gás, sendo escoltados para um local seguro. Em um rápido contato, consegui escutar uma frase marcante: ‘Estamos sob ataque’. Depois, vi um policial ferido, muita gente chamando médico, atiradores de elite”, relatou a repórter da Globo.
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