Alessandro Marson, autor de “Novo Mundo”, novela das 18h que escreve em parceria com Thereza Falcão, revelou detalhes do folhetim em entrevista ao “Notícias da TV”.
Com estreia prevista para março de 2017, na sequência de “Sol Nascente”, sucessora de “Eta Mundo Bom!”, a trama terá leve inspiração na franquia “Piratas do Caribe” e retratará o período colonial no Brasil, com a viagem da imperatriz Leopoldina ao país e a consagração de Dom Pedro I como imperador, papel cotado para Caio Castro.
“Vamos nos afastar da teleaula e usar fartas pitadas de aventura, romance e humor. Será uma novela romântica com ação. Junto da futura imperatriz (Leopoldina), no mesmo navio vem nossa heroína, Anna Millman, e nosso herói, Joaquim Martinho. E também vem o vilão da novela, que vai disputar o amor da Anna com Joaquim, Charles Johnson”, explicou o novelista.
Chay Suede, no elenco de “A Lei do Amor”, substituta de “Velho Chico”, deve assumir o personagem Joaquim, que será uma espécie de Jack Sparrow.
“Nosso mocinho, o Joaquim, é um dos grandes idealizadores e incentivadores da independência e o nosso vilão é um mercenário pago pela Corte Portuguesa para impedir que o Brasil seja uma nação livre. O Joaquim começa irresponsável, farrista. No início, ele é um ator que se apresenta na festa de despedida da princesa (Leopoldina). Meio por acidente, ele acaba no navio e vem para o Brasil. Já na viagem, ele salva a vida de Leopoldina de um ataque de piratas. Depois, chegando aqui, conhece os índios, passa a viver entre eles, salva a pele de dom Pedro de um atentado e vai se transformando num herói de fato”, esclareceu Alessandro.
Sobre Anna, Marson enfatizou que ela será “uma heroína bem fora do convencional”. “Foi criada pelo pai, um grande navegador inglês. Conheceu o mundo todo, morou em vários países, fala muitos idiomas. E vem para o Brasil acompanhando a princesa Leopoldina. Ela é baseada numa personagem real, que realmente acompanhou Leopoldina na viagem, chamada Maria Graham. Na nossa história, ela se chama Anna Millman. E ela também vai ter um papel central na proclamação da Independência, na luta contra a escravidão”, concluiu.