Em meio às baixas recentes no jornalismo – Analice Nicolau, João Fernandes e Karyn Bravo –, o SBT renovou contrato com Roberto Cabrini, hoje à frente, como apresentador e editor-chefe, do “Conexão Repórter”. O novo compromisso é válido pelos próximos dois anos.
“Estou muito feliz pois aqui me sinto em casa. Em março de 2020 o ‘Conexão Repórter’ completará 10 anos com a missão de continuar a busca pela verdade por meio de grandes reportagens“, disse Cabrini. O SBT, por sua vez, afirmou em comunicado que “é valioso ter em seu casting o premiadíssimo jornalista Roberto Cabrini, que sempre agrega valor e prestígio à reputação da marca”.
Roberto Cabrini estreou na Globo no início da década de 1980, aos 17 anos. Foi correspondente internacional nos Estados Unidos, onde cursou jornalismo. Passou pelo setor de esporte da Band e do SBT antes de voltar à emissora dos Marinho, então alocado em Londres. Cobriu a morte de Ayrton Senna, em 1994, e a caçada a Paulo César Farias, aliado do presidente Fernando Collor de Mello.
Ganhou prêmios como o APCA, o Líbero Badaró e o Vladimir Herzog – este último, durante uma nova passagem pelo SBT, de 1995 a 1997. Em 2001, voltou à Band como apresentador. De lá, seguiu para a Record, regressando ao canal de Silvio Santos em 2009.
A renovação de Roberto Cabrini e a manutenção do “Conexão Repórter” se dá em meio ao êxito do jornalístico em maio. Segundo levantamento obtido com exclusividade pelo RD1, o programa fechou maio com 5,1 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), enquanto a Record anotou 3 de média. Na Grande São Paulo, foram 6,9 pontos frente 3,5 da principal concorrente.
