Rodrigo Bocardi se mostrou indignado com a lentidão com que está acontecendo a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Durante a exibição do Bom Dia São Paulo desta quarta-feira (5), o jornalista ainda citou a morte do humorista Paulo Gustavo como um exemplo da ineficiência da gestão da saúde no país.
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“Paulo Gustavo [1978-2021] não teve a chance, tantas famílias e outras pessoas que não tiveram a chance de tomar a vacina. Não podemos nos conformar“, afirmou o contratado da Globo.
O ator faleceu aos 42 anos após testar positivo para a doença. Ele ficou internado desde o dia 13 de março, chegando a fazer terapia por oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) e receber transfusão de sangue. Mas na noite da última terça sua morte foi confirmada.
O posicionamento do comandante do jornalístico aconteceu após uma reportagem mostrar idosos de São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, que estavam sem acesso à segunda dose da vacina por conta de um atraso. “Toda vez que você ouvir alguém falar [que] ‘já tomou a vacina’, ou você falar, repense se é o caso [de usar] ‘já’ ou trocar por ‘ainda’, ‘só agora’. A gente tem que ter um pouco de consciência disso“, ressaltou.
Bocardi prosseguiu dizendo: “‘Ah, já chegamos em 60 anos’. Ainda estamos nos 60 anos! A gente tem visto as pessoas não terem a chance de tomar a vacina irem embora. O Brasil chora a partida de Paulo Gustavo porque ele era comum entre nós. Todos conheciam. Só que tem muita gente que tem um Paulo Gustavo na sua vida e que não está mais“.
“Toda essa comoção, toda essa mobilização, isso não é mais nem menos, [não é] falta de respeito e carinho por tantas outras famílias. A diferença que temos aqui é que Paulo Gustavo era uma pessoa comum entre todos nós. Cada uma de dessas 400 mil famílias têm também o seu Paulo Gustavo que se foi. Por isso a solidariedade aqui para todos“, justificou o jornalista sobre a citação ao artista.
Rodrigo ainda destacou a importância da vacina e citou as autoridades públicas: “Temos que cobrar dos nossos governantes, relembrar e responsabilizar aqueles que trataram isso de forma omissa. A gente tem que ter consciência de que era para estarmos em uma situação muito melhor se não fosse esse monte de trapalhada que a gente vem acompanhando até aqui. Tá mais que provado que todos esses que tomaram [a vacina] até agora têm um índice de queda de contaminação e internação significativo”.
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