Passadas as primeiras semanas de “Espelho da Vida”, o público já sabe que Cris Valência (Vitória Strada) é a reencarnação de Júlia Castelo, personagem que a atriz de teatro viverá em sua estreia nos cinemas, sob direção do namorado, Alain (João Vicente de Castro). O que espectador vai descobrir, em breve, é que o cineasta também esteve envolvido com a moça no passado, assim como outros contatos de sua encarnação “atual”.
Segundo informações da jornalista Carla Bittencourt, em 1932, Alain era Gustavo Bruno, um jovem sofisticado apaixonado por Julia, capaz de tudo para tomá-la de Danilo (Rafael Cardoso). Já a vilã Isabel (Alinne Moraes) foi Dora, melhor amiga de Julia, que, apaixonada por Danilo, se uniu a Gustavo, articulando planos para afastar o apaixonado casal. Homem que causou a separação de Alain e Isabel, Felipe (Patrick Sampaio) foi Otávio, irmão de Gustavo, também cúmplice dele e de Dora.
Também presentes na vida passada, Margot (Irene Ravache) – como Hildegard, mãe de Danilo, pintora de nus masculinos e femininos, mal vista pelas senhoras de Rosa Branca; Ana (Julia Lemmertz), mãe de Cris – como Piedade, genitora de Júlia, alheia à “segunda família” do esposo; e Américo (Felipe Camargo), pai de Cris – como Eugênio, falso moralista, que mantém outra mulher em uma cidade vizinha.
Cabe lembrar que, segundo a versão corrente em Rosa Branca, Julia Castelo foi assassinada por Danilo. O mistério acerca deste crime deve perdurar por boa parte dos capítulos da novela, que, em seus nove primeiros capítulos, atingiu 19,4 pontos – menos do que a antecessora, “Orgulho e Paixão”, com 21,2.
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