A ONG Repórteres Sem Fronteiras apresentou um relatório sobre os ataques sofridos por profissionais da imprensa desde o início da campanha eleitoral no país, e mostrou os 10 jornalistas mais perseguidos por políticos e seus fiéis seguidores, a maioria formada por bolsonaristas.
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O levantamento expôs que 2,8 milhões de declarações cruéis contra nomes da imprensa foram realizados de 16 de agosto para cá. Em primeiro lugar, Vera Magalhães, apresentadora da TV Cultura e colunista do jornal O Globo e da rádio CBN.
Lista de jornalistas atacados conta com estrelas de Globo, TV Cultura, Band e Folha de S. Paulo
Em segundo lugar, um dos alvos preferidos do bolsonarismo: Miriam Leitão. Na sequência: William Bonner, Andréia Sadi e Eliane Cantanhêde. Em sexto lugar, fora do eixo do jornalismo, o apresentador Milton Neves.
Em sétimo lugar, Mônica Bergamo, e por fim os nomes de Ricardo Noblat, Reinaldo Azevedo e Renata Vasconcellos. O último ataque contra um jornalista foi feito na terça-feira (13), contra Vera Magalhães. O fato ocorreu nos bastidores do debate da TV Cultura entre os candidatos ao governo de São Paulo.
Antes disso, a mesma jornalista foi considerada “uma vergonha para o jornalismo” pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Foi a porta aberta pelo mandatário do país que provocou a revolta dos bolsonaristas nas redes sociais.
Ao mesmo tempo, o país viu uma enorme mobilização em defesa dos jornalistas citados, desde declarações de anônimos nas redes, como artistas e entidades da sociedade.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].