A demissão de Alexandre Garcia da CNN Brasil causou mudanças no Liberdade de Opinião. A decisão foi autorizada pela CEO do canal de notícias, Renata Afonso, semanas depois da saída nada amigável do jornalista fiel ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
VEJA ESSA
A CNN escalou quatro dos seus comentaristas, Fernando Molica, Gisele Soares, Thiago Anastácio e Thaméa Danelon, para um revezamento no quadro. A informação é do jornalista Flávio Ricco, do R7.
Em busca de mais opinião, a direção da emissora saiu em busca de diferentes pontos de vistas, mas com muito mais cuidado envolvendo a propagação de fake news e informações distorcidas.
A mudança não para por ai por uma questão surpresa: a saída de Thaméa Danelon ganhou força nos últimos dias por causa do cerco ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).
Demissão inesperada
Em vídeo publicado no YouTube, Alexandre Garcia apareceu lendo o comunicado da CNN Brasil sobre a sua demissão e também discursou sobre o assunto em tom crítico contra a decisão da empresa de comunicação.
“Me perguntaram na sexta sobre a CPI da covid, vacinação e tratamento. Não podia decepcionar aqueles que foram meus alunos ao longo de todos os anos”, iniciou o jornalista.
O ex-contratado da CNN Brasil seguiu com o seu desabafo e reafirmou o seu compromisso com os próprios pensamentos baseados ou não na ciência:
“Se eu digo uma coisa eu tenho que praticar e digo: não aluguem a sua cabeça, pensem, que seu cérebro não seja abduzido, não permitam que professores façam lavagem cerebral, que o medo dos colegas te encolha e não tenha pensamento próprio”.
“Você pode até me contrariar, cada um tem seu pensamento. O que não pode ser normal é que a pessoa seja num rebanho, acéfalo”, acrescentou.
A gota d’água para a saída de Alexandre Garcia foi a afirmação sobre “remédios sem eficácia comprovada” que “salvaram milhares de vidas” em meio à repercussão sobre as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.
