O mercado de televisão no país sofreu mudanças significativas nos últimos anos, principalmente nos últimos meses, tanto pela nova política de várias emissoras de TV do país quanto dos investimentos das plataformas de streaming.
VEJA ESSA
Por aqui, Globoplay, Netflix, HBO Max e Prime Video mostraram ao público muito ou pouco da sua força, mas todas com uma intenção muito clara: apostar em produções nacionais diversificadas e capazes de atrair uma parcela considerável dos amantes da TV aberta e TV paga.
Segundo a jornalista Patricia Kogut, do jornal O Globo, uma questão tem impactado o negócio do streaming: o salário.
Atores, diretores e roteiristas estão reclamando das ofertas e propostas colocadas na mesa pela direção de algumas plataformas.
Dinheiro não é problema no streaming
É algo que pode ser resolvido e não é um problema de falta de dinheiro. Por trás do Globoplay existe a Globo, a maior produtora de conteúdo da América Latina.
A HBO Max tem a WarnerMedia como madrinha e responsável por uma injeção de ânimo considerável em seu cofre. O Prime Video, com a Amazon por trás, segue o mesmo caminho.
A respeito da plataforma da Warner, não falta dinheiro e muito menos pessoal capacitado para tocar o barco. Silvio de Abreu, ex-chefão da Teledramaturgia da Globo, está na lista dos líderes do serviço.
É dele a responsabilidade de supervisionar as telesséries, novas produções do streaming no geral com base nos folhetins da TV aberta, especialmente no formato exibido há décadas pela Globo.
No catálogo, a HBO Max promete produções brasileiras produzidas para um público diversificado, com pelo menos três gêneros diferentes, em uma espécie de faixa de novelas das 18h, 19h e 21h.
A ideia da produtora dos Estados Unidos é lançar mais de cem produções nos próximos 24 meses, todas com algum rosto conhecido pelo público da TV aberta. Ex-contratada da Globo, Camila Pitanga é um dos nomes escolhidos pela empresa para a nova fase.
