Apesar de ter o cabelo liso, Samara Felippo começou a buscar conhecimento sobre os fios cacheados por causa das filhas Alícia e Lara. Por isso, a famosa se tornou cliente de Bruno Dantte, cabeleireiro referência em cabelos crespos e cacheados. Após anos de parceria com o profissional, a atriz foi surpreendida por acusações graves contra ele.
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Em conversa com a Marie Claire, a artista mostrou sua indignação ao saber das 15 mulheres (clientes, alunas e funcionárias) que acusaram Bruno de assédio sexual, importunação sexual, estupro e condutas antiéticas.
“Foi um misto de decepção profunda, desgosto e surpresa“, disparou a famosa, que pontuou: “O que me deixa com mais raiva é que ele usava exatamente dessa vulnerabilidade de mulheres em seu estado de transição capilar, buscando autoestima e ter um cabelo natural de novo, sendo que ele era referência nisso“.
A atriz, que antes tinha admiração pelo trabalho do cabeleireiro, contou: “Minha vontade era de ser sócia com ele, porque ele usava um discurso que eu achava muito bonito, um homem nessa desconstrução, revendo seus conceitos de empoderamento feminino negro“.
“A mim nunca aconteceu nada porque ele sabia que eu não estava nesse lugar de vulnerabilidade. É algo de hierarquia, é a crueldade e Bruno não é um caso isolado“, explicou.
Para quem não sabe, o caso de Dantte foi exibido no Fantástico no último domingo (12). Até então, 12 mulheres tinha prestado queixa contra o profissional. De acordo com o jornal O Globo, após a exibição da matéria, mais três mulheres apresentaram relatos contra ele.
Cabe ressaltar que alguns casos de Bruno já tinham sido expostos nas redes sociais em agosto deste ano. Na ocasião, a assessoria do cabeleireiro contou que ele tinha decidido se afastar do trabalho por causa do ocorrido.
Procurada pela Marie Claire, a equipe do profissional afirmou que ele “desconhece e nega a prática de qualquer crime e ato de assédio moral”.
“Matheus Silveira Pupo e João Paulo Mazzieiro, advogados de Bruno Pereira da Silva, o Bruno Dantte, informam que somente tomaram conhecimento dos fatos por meio da imprensa no dia 29 de outubro. A notícia-crime, objeto das investigações, foi protocolada apenas um dia antes, em 28 de outubro. De toda forma, Bruno desconhece e nega a prática de qualquer crime e ato de assédio moral. Desde já, coloca-se à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos e contribuir para a elucidação dos fatos. Por fim, em momento oportuno, dará explicação às suas clientes, funcionárias, alunas e ao público“, disse o comunicado.
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